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Campo Grande registrou o maior aumento do País no custo da cesta básica em outubro

O custo da cesta básica em Campo Grande está mais caro, aliás, o maior reajuste mensal do conjunto de alimentos essenciais para uma família do País é da capital de Mato Grosso do Sul. A informação é do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que divulgou nesta semana a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Conforme os dados, entre setembro e outubro, a cesta básica em Campo Grande aumentou 5,10%, passando de R$ 714,63 em setembro para R$ 751,06 no mês passado. O valor é o quinto maior entre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE. Além disso, com o novo reajuste, Campo Grande também registra o maior percentual de variação do ano, com 7,65% e também a maior ao longo dos últimos 12 meses, com 9,97%.

Campo Grande registrou o maior aumento do País no custo da cesta básica em outubro

Entre os produtos que integram a cesta, a que teve o maior aumento foi no tomante, com impressionantes 17,21%, seguida da carne bovina, com 8,62%, e a banana, com reajuste de 5,53%, a mais expressiva entre as capitais. Completam a lista de altas o café em pó (4,65%), óleo de soja (4,20%), batata (1,69%), farinha de trigo (3,25%), feijão carioquinha (3,35%), pão francês (2,69%), açúcar cristal (1,04%) e a manteiga (1,88%).

Já na lista dos produtos que tiveram os valores reduzidos, o destaque vai para o leite de caixinha, que caiu -0,32% em função da demanda que permanece elevada. Em 12 meses, o acumulado alcança 15,16%. O arroz agulhinha diminuiu -0,48%, interrompendo um trimestre de altas. O preço médio de um quilo foi comercializado a R$ 6,28.

A estimativa do DIEESE aponta que, para comprar uma cesta básica, o trabalhador comprometeu 57,50% do salário mínimo líquido, resultado obtido após o desconto de 7,5% no valor bruto, destinado à Previdência Social. Considerando o empenho de 54,71% observado nos meses de agosto e setembro, notou-se uma alta de 2,79%.