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Campo Grande registra aumento no número de casos novos de Covid-19

Desde a identificação de uma nova variante do coronavírus no país, a Secretaria Municipal de Saúde tem acompanhado um crescimento no número de atendimentos a pacientes sintomáticos respiratórios nas unidades 24h da Capital. Além da subvariante BQ.1, a Sesau também alerta para a baixa procura pelas doses de reforço da vacina, que estão disponíveis para quase toda a população. 

Apesar de ainda não ter sido isolada, acredita-se que esta mutação do vírus já está circulando em Campo Grande, uma vez que a maior parte dos voos que saem da cidade passam por locais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde já foi confirmada a presença da BQ.1. 

“Acreditamos ser apenas uma questão de tempo para que identifiquemos a variante aqui. A cada dia cresce o número de estados que confirmam a circulação dela, e aqui não será diferente”, explica a superintendente de vigilância em Saúde, Veruska Lahdo. 

O aumento nos atendimentos a pacientes respiratórios gera também um crescimento na procura por testes, e, neste mês, o total de exames coletados foi cerca de 51% maior que em outubro. Até o dia 23 de novembro, eram 3.971 coletas contra 2.625 durante o mês passado. 

Este crescimento na procura resulta em uma subida no total de casos positivos. Durante a semana epidemiológica 45, que foi do dia 20 a 26 deste mês, a positividade dos testes foi de 8,2%, ou seja, a cada cem exames realizados, pouco mais de oito eram positivos. Na semana anterior, a cada cem testes feitos, pouco mais de 5 pessoas estavam com Covid-19. 

A Capital já registrou 4.601 óbitos pela doença desde o ano de 2020, e as internações dão novos sinais de crescimento. “Nossos números são muito baixos, mas já é possível perceber um crescimento, no mês passado somente uma pessoa foi internada, neste mês já são cinco, sendo três delas em leitos de UTI”, alerta Veruska. 

Ela ainda completa que a vacinação é a forma mais eficaz de se proteger contra o vírus, e que para evitar riscos de formas graves da doença, o melhor é estar com as doses de reforço em dia. “Pouco mais de 145 mil doses foram aplicadas em pessoas que estavam atrás do segundo reforço, é um número muito pequeno frente à população apta se vacinar”, conclui. 

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