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Campo Grande garante R$ 140 milhões em recursos federais para saúde e infraestrutura

Campo Grande terá no orçamento da União de 2021, que deve ser aprovado ainda neste mês, R$ 140 milhões para investimento em Saúde (R$ 20 milhões); infraestrutura (R$ 50 milhões) e R$ 70 milhões para um projeto de revitalização da Feira Central. Na última terça-feira, o prefeito Marquinhos Trad se reuniu com a bancada federal quando reivindicou dos deputados federais e senadores a destinação de emendas para investimento em obras e projetos na Capital.

Do total de emendas garantidas pela bancada,  R$ 40 milhões serão impositivas, ou seja,  o Governo Federal  será obrigado a fazer repasse à Prefeitura. Se até 31 dezembro o recurso não for liberado, o recurso terá de ser empenhado para garantir o custeio do projeto ou obra no ano seguinte.

Nesta modalidade de emenda, serão investidos R$ 20 milhões na construção do Hospital da Mulher nas Moreninhas e na reforma das 5 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o mesmo valor será empregado em projetos de drenagem, pavimentação e controle de enchentes.  A intenção, segundo o prefeito Marquinhos Trad, é complementar os recursos destes projetos com os R$ 70 milhões em emendas não impositivas para obras de infraestrutura, que são consideradas prioritárias como a continuidade da revitalização do Rio Anhanduí,  da Rua do Aquário até a Avenida Manoel da Costa Lima, além da pavimentação e drenagem do Porto Galo,  Roselândia, Jardim Monte Alegre, Morenão, bairros na região do Pioneiros, que impactam com pontos de alagamento no entorno da Avenida Guaicurus.

O projeto prevê a execução de 7,10 km de pavimentação, abrangendo o prolongamento da Avenida Filinto Muller e sua extensão; a Rua Barrabas, continuidade da Avenida  Joana D’arc, e um dos acessos da região à Avenida Gury Marques; Rua Oranges e Rua dos Gonçalves, desde a Ana Luíza de Souza, passando pela Eva Peron, até terminar na Avenida Guaicurus.

A Rua dos Gonçalves, segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rude Fiorese, precisa receber  uma grande estrutura de drenagem por ser um canal de escoamento de praticamente toda a enxurrada que desce dos bairros adjacentes, ficando intransitável, além de provocar pontos de alagamento na Guaicurus.

Ainda no Porto Galo, receberão pavimento as ruas Paraúna, 13 de Novembro e Canabras, no Jardim Morenão, Roselândia e Vicentino. A infraestrutura chegará às ruas Roque Davalos, Paraúna, Paulo Valentin, Gregório Nabuco,Durvalina Constância, Chicago,  Benício Pires Freitas, Leiria, Anésia Kasuro Kanashiro, Assaré e Travessa Piquete.

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