Cachoeiras do Céuzinho e Inferninho e Usina do Ceroula poderão virar Parque Natural Municipal
Começou a tramitar na Câmara Municipal de Campo Grande o Projeto de Lei que autoriza a Prefeitura a permutar áreas públicas com a a Energisa, concessionária de energia elétrica de Mato Grosso do Sul, e também com os proprietários rurais da região da Bacia do Córrego Ceroula com a finalidade de preservação dos ecossistemas naturais, possibilitando a realização de pesquisas científicas, de educação ambiental, turismo ecológico e lazer.
O objetivo da matéria é a criação e construção do Parque Natural Municipal de Campo Grande no local, que já é frequentado pela população por conta da Cachoeira do Céuzinho, Cachoeira do Inferninho e a Usina Abandonada do Ceroula.
“A ideia é de que seja realizada a gestão adequada da Unidade de Conservação, com estratégias assertivas e eficazes de sensibilização e educação da população, manutenção e recuperação de nichos para a biodiversidade, processos biológicos e seus serviços ecossistêmico”, explicou o presidente da Cãmara Municipal, vereador Carlão (PSB), e que assina o projeto de lei juntamente com o vereador William Maksoud (PTB).
Segundo o parlamentar, o Parque Natural Municipal ficará na história da Capital como um grande salto na área de turismo e fará com a cidade deixe de ser um ponto de passagem de ecoturistas.
“Campo Grande abriga um grande número de sítios naturais de beleza cênica, com características hidrográficas e paisagísticas que oferecem rico potencial para implementação do turismo ecológico e nesta região encontram-se todas elas, podendo ser referência de turismo sustentável”, defendeu.
“Permutar áreas com os proprietários da região será a solução para tirar da vontade política e efetivamente construir uma linda história de fomento ao turismo em nossa capital, dando aos munícipes a oportunidade de usufruir de uma área adequada, com infraestrutura, segurança, fácil acesso e beleza sem igual, podendo nossa capital ter um dos melhores parques naturais do estado”, finalizou Carlão, da justificativa para o Projeto de Lei.
A matéria já obteve o parecer favorável da Procuradoria Jurídica da Casa e agora segue em tramitação nas comissões pertinentes para, posteriormente, ser pautado para votação em plenário.