Brasil tem 615 novos mortos por covid-19 nas últimas 24 horas
O Brasil bateu o recorde de mortes e casos confirmados notificados em 24h. Entre ontem e hoje, foram registrados mais 10.503 pessoas infectadas e 615 novos óbitos. O número de pacientes recuperados é de 51.370. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (6).
No total, o país chegou a 125.218 casos confirmados, um aumento de 9% em relação a ontem, quando foram registradas 114.715 mil pessoas nessa condição. De acordo com o Ministério da Saúde, deste total, 65.312 estão em acompanhamento (52,2%%) e 51.370 (41%) já foram recuperados, deixando de apresentar os sintomas da doença. Ainda são investigadas 1.643 mortes.
O total de mortes subiu para 8.536. A marca representou um acréscimo de 9% em relação a ontem, quando foram contabilizados 7.921 falecimentos. A letalidade é de 6,8%.
O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, voltou a destacar que o número de mortes abarca aquelas atualizadas, podendo se referir a falecimentos que ocorreram em outros dias.
“Não estamos falando que os 615 ocorreram de ontem pra hoje. O que tivemos é uma atualização das 615 pessoas em investigação”, disse o secretário.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.045). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.205), Ceará (848), Pernambuco (803) e Amazonas (751).
Além disso, foram registradas mortes no Pará (392), Maranhão (291), Bahia (160), Paraná (101), Espírito Santo (145), Minas Gerais (97), Paraíba (92), Rio Grande do Sul (97), Alagoas (89), Rio Grande do Norte (72), Santa Catarina (59), Amapá (56), Goiás (45), Distrito Federal (34), Acre (33), Piauí (30), Sergipe (23), Rondônia (33), Mato Grosso (13), Roraima (13), Mato Grosso do Sul (10), e Tocantins (9).
“A gente vê que para o Brasil não tem uma linha de queda. Vamos ter que continuar trabalhando e aumentando os cuidados. Mas a abordagem de cada região vai depender dos números locais. A estratégia de cada local vai depender da evolução”, declarou o ministro da Saúde, Nelson Teich.