Avó e bebê de 1 ano são sequestrados e ficam reféns por criminosos armados durante seis horas
Um avó e o neto, de apenas 1 ano de vida, foram sequestrados na tarde deste sábado (15) quando saíam de uma usina, em Ribas do Rio Pardo, a 104 km de Campo Grande. Segundo a polícia, a vítima de 44 anos, disse que foi abordada por criminosos armados em uma estrada da região e ficou por seis horas em cárcere privado.
Ainda de acordo com a polícia, a motorista estava em uma caminhonete, momento que foi fechada por um veículo de passeio. De dentro do carro, quatro criminosos mascarados desceram e anunciaram o assalto.
Em relato à polícia, a vítima ainda contou que foi obrigada a entregar a caminhonete. Ela e o neto ainda foram mantidos em cárcere privado dentro do próprio carro e todos pegaram a rodovia com destino a Campo Grande. Os criminosos procuravam conversar entre si por meio de mensagens telefônicas, evitando falar até o destino final.
Conforme o boletim de ocorrência, ao anoitecer e já na capital, o bandidos adentraram em um matagal onde as vítimas ficaram em um cativeiro por algumas horas sendo vigiadas por dois bandidos e os outros dois, seguiram com s caminhonete. Os criminosos ainda diziam a avó para não deixar o bebê chorar.
Segundo a polícia, a vítima ainda informou que horas depois, um outro veículo chegou ao local. Com os olhos vendados e o bebê no colo, ela foi levada por dois bandidos até a cidade. Deixada em local sem movimento, ela foi ameaçada de morte se saísse dali.
A mulher ao perceber que os mesmos haviam saído, conseguiu caminhar e pedir ajuda para moradores que acionaram a polícia. A vítima e seu neto passam bem e alegam que não sofreram violência física.
Uma equipe do Batalhão de Choque foi acionada e fizeram rondas na região. O esposo da vítima foi informado por telefone sobre o ocorrido e os policiais ainda identificaram a caminhonete roubada em radares próximo a fronteira do Brasil com o Paraguai, porém, até a publicação desta reportagem, nenhum bandido e nem a caminhonete haviam sido localizados.
O caso foi registrado como na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro, em Campo Grande.
* Por G1 MS