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Aulas presenciais na UFMS não devem retornar em 2020, afirma reitor

O reitor da Universidade de Mato Grosso do Sul (UFMS), Marcelo Turine, afirmou nesta quinta-feira (24) em entrevista ao Bom Dia MS que as aulas presenciais não devem retornar esse ano por conta da pandemia do novo coronavírus. As aulas foram suspensas na universidade no mês de março.

“A universidade não deve retomar as atividades presenciais no ensino superior esse ano, então a UFMS deve ficar com o calendário do ensino remoto até dezembro, termina as aulas do segundo semestre em dezembro”, falou.

O professor Marcelo Turine foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro como reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para o mandato 2020/2024. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (23) no Diário Oficial da União. Na prática, a nomeação significa uma continuidade, já que que Turine esta à frente da reitoria desde 2016.

Turine também afirmou que está previsto a expansão de polos no interior do estado. “Sidrolândia, por exemplo, já está pré-aprovado junto com a Capes, de uma universidade aberta do Brasil, para ser uma referência nessa região e poder ajudar a formação de pessoas em diferentes cursos de graduação, especialização e pós-graduação”, disse

O reitor falou ainda sobre a revitalização do estádio Morenão. Segundo ele, um projeto de modernização foi entregue no mês de setembro ao Governo do Estado.

“Estamos com um projeto já entregue na mão do Governo do Estado para fazer um revitalização com acessibilidade, para fazer a abertura dele tanto na questão esportiva, para ter essa segurança para o torcedor e também para eventos culturais. Então esse projeto está na mão do governo e esperemos que eles executem para termos um Morenão cada vez mais adequado para as pessoas […] acho que começamos esse ano, e ano que vem estará praticamente adequado” , disse.

Marcelo Turine ainda comentou o estudo do World University Ranking que colocou a UFMS entre uma das melhores universidades do mundo.

“Entrar nesse ranking das melhores universidade do mundo não é fácil, quando assumimos em 2016 tínhamos 16 mil alunos, hoje estamos praticamente na graduação com 22 mil e somando com a pós-graduação 24 mil alunos. Esse processo de inclusão de novos alunos e a produção cientifica levando nossos artigos em nível internacional fez que nos tornássemos referência em várias áreas”, explicou.

*Por G1 MS

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