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Atividades físicas ajudam no combate das doenças do corpo e da mente

Do sedentarismo à obsidade infantil, da hipertensão arterial ao câncer. A atividade física é uma rotina que deveria estar presente no dia a dia de todos os brasileiros, porém, ainda é pouca praticada. Na mais recente pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE), datada de 2019, apenas 30% da população disse executar o nivel recomendado de atividades físicas. Nesta quarta-feira (06), é celebrado o Dia Mundial da Atividade Física, um momento oportuno para se lembrar da importância desta rotina para a nossa saúde.

Considerada um componente essencial para a redução de vários tipos de doença, a atividade física também contribui para o desenvolvimento do cidadão, seja no seu caráter físico, como também no psicológico.Atividades físicas ajudam no combate das doenças do corpo e da menteQuando inserida dentro da rotina diária, é possível combater sintomas até mesmo da temida depressão, além disso, pode impactar no tempo de vida, rejuvenescendo o praticante, que passa a ter mais disposição e ritmo para os desafios do dia a dia.

Outro fator muito importante é que os exercícios físicos produzem endorfina e outros hormônios, que melhoram a qualidade de vida. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que crianças e adolescentes façam, no mínimo, 60 minutos por dia de atividade física, e que adultos cheguem a fazer, pelo menos, 150 a 300 minutos de atividade semanal. No entanto, 62% dos brasileiros deixaram de fazer qualquer tipo de exercício desde o início da pandemia da Covid-19.

Ainda de acordo com a OMS, de quatro milhões a cinco milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população fosse mais fisicamente ativa, Na população global, 27,5% dos adultos são sedentários. Entre os jovens, a situação é mais grave, uma vez que 81% dos adolescentes não atendem às recomendações para atividade física. Os números reforçam também a importãncia das aulas de Educação Física nas escolas, não apenas para forçar a execução das atividades, como também de ensinar os alunos a sempre se exercitarem.

1. Redução da ansiedade e depressão

Totalmente relacionada à produção de hormônios do “bem-estar”, a prática de atividades físicas segue sendo um dos remédios mais eficazes no que diz respeito a esses dois problemas. Exercícios físicos aumentam nossos níveis de endorfina, dopamina e serotonina, sendo altamente indicados para aliviar muitos dos sintomas que acompanham aqueles que sofrem com ansiedade e depressão, além de muitas vezes servirem como uma espécie de válvula de escape para a pessoa que convive com essas doenças.

2. Redução do estresse 

Estudos recentes comprovam que uma rotina de treinos reduz o nível de cortisol, hormônio altamente presente no corpo de quem enfrenta esse esgotamento mental. Como resposta imediata ao estresse, as glândulas suprarrenais produzem o cortisol. Se os níveis desse hormônio permanecerem altos por um tempo prolongado, a pessoa desenvolverá um aumento na gordura abdominal, elevação da pressão arterial, desequilíbrio do açúcar no sangue e até mesmo perda de massa muscular.

3. Confiança

Autoconfiança, autoestima e motivação podem ser elevados a um nível satisfatório simplesmente graças a uma rotina equilibrada de exercícios físicos. Esse três fatores atuam de forma muito interligada entre si. Muitas vezes, quando realizamos alguma ação que gere um aumento significativo em um desses pontos, os outros dois acompanham esse crescimento. O impacto positivo da prática regular de exercícios gera avanços contínuos nesses três pilares, fomentando esse ciclo de forma extremamente positiva.

4. Cérebro mais forte

Estudos mostram que exercícios cardiorrespiratórios, ou o chamado cardio, são responsáveis por criar novas células cerebrais. E, dessa forma, melhoram o desempenho geral de todo o corpo. Os exercícios físicos fortalecem nosso hipocampo – a parte do cérebro responsável pela memória e pelo aprendizado. Além disso, não podemos esquecer o aumento de energia e criatividade que sentimos após os exercícios..

5. Sono

As endorfinas liberadas durante os exercícios nos ajudam a regular nosso ritmo circadiano – nosso relógio interno -, que sinaliza ao nosso cérebro quando dormir e acordar. Os exercícios aumentam ainda a duração do sono de “ondas lentas”, que é como chamamos a fase mais importante e que ajuda a manter o metabolismo equilibrado.

*Com informações do aplicativo Freeletics

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