Atirador confessa que ‘errou o alvo’ e acertou idoso que pescava com o filho no Rio Taquari
A polícia está concluíndo as investigações da morte de um idoso de 79 anos que pescava no Rio Taquari, em Coxim, e que foi atingido pelo disparo de uma arma de fogo. De acordo com a atualização do caso, um homem se apresentou na delegacia da cidade nesta semana e confessou que estava atirando contra uma árvore nas margens do rio e que acabou errando o alvo e, com isso, acertando a vítima.
À polícia, o suspeito, de 30 anos, relatou que estava com a família pescando quando foi desafiado a mostrar que realmente sabia atirar. Diante disso, ele fez um único disparou contra uma árvore, porém, errou o alvo e, na sequência, o tiro acertou o idoso que estava a 50 metros de distância do local.
Ao procurar a polícia e confessar o crime, ele também entregou a arma usada. Para a investigação, o atirador não tinha intenção de matar e também não sabia que outras pessoas estavam no rio naquele momento.
Apesar de confessar o crime, ele não foi preso, já que o tempo do flagrante expirou. Além disso, o atirador estava acompanhado de um advogado. O caso está registrado como homicídio simples na Delegacia de Polícia Civil de Coxim e o inquérito deve ser concluído nos próximos dias.
Pelas redes sociais, o filho da vítima comentou o andamento do caso e chemou o atirador de assassino. “A dor é muito grande, e o maldito não tem cara, e nem nome tem! Se apresentou na delegacia como coitadinho, com advogado, depois do flagrante. Arrependimento? Porquê não se entregou na hora? foi se esconder, covarde. Assassino tem que estar atrás das grades”, postou ele, cobrando pela punição ao atirador.
O crime
O assassinato aconteceu no dia 10 deste mês. Na ocasião, o idoso pescava com o filho no Rio Taquari, em Coxim, quando foi atingido por um tiro.
O filho ainda tentou socorrer o pai levando-o para casa, porém, ele não resistiu ao ferimento e faleceu ainda no local, antes da chegada dos bombeiros.
Além do filho da vítima, uma testemunha que estava próximo às margens do rio viu o momento em que o pescador foi atingido. Na ocasião, a polícia acreditava que o tiro seria bala perdida.