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Assinada a ordem de serviço para reforma do Teatro Municipal José Octávio Guizzo

Foi assinada nesta segunda-feira (27) a ordem de serviço para a reforma completa do Teatro Municipal José Octávio Guizzo, que fica no Paço Municipal de Campo Grande. Ao todo, serão aplicados no projeto exatos R$ 936.041,56. A obra ficará sob a responsabilidade da empresa Tascon Engenharia Ltda e a previsão é que seja entregue até o final deste ano.

Serão feitas as trocas de todas as poltronas, do forro, ampliação do palco, construção da rampa de acesso e adaptação dos banheiros para acessibilidade, instalação de ar-condicionado, além de resgatar o mezanino, que voltará a ser um espaço das artes plásticas, fotografia e lançamentos literários.

Ao assinar o documento em evento simbólico, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), lembrou que já são 40 anos esperando pela reforma do local. “Foram 40 anos sem reforma e 20 anos fechado. Não vou descansar enquanto não estiver pronto”, disse ela, que chegou a citar que estará na obra para opinar e agilizar os processos diariamente.

Quem também esteve presente e assinou a ordem de serviço foi o ex-ministro da Saúde e ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta, que foi o responsável por garantir a emenda parlamentar que custeou o projeto, ainda em 2008. “Fiquei muito feliz em poder contribuir com a reforma e estamos entregando arte para crianças, isso vai contribuir com o futuro delas”. comentou.

Desde que a emenda foi garantida até hoje o projeto passou por várias transformações para que pudesse ser feito dentro dos recursos previstos e ser aprovado pela CEF (Caixa Econômica Federal), o que aconteceu somente em 2019. O cenário forçou o lançamento de uma nova licitação em 2021, quando o teatro foi reaberto para eventos da Prefeitura.

O Teatro do Paço tem a capacidade para 250 espectadores e foi feito pelo arquiteto Círiaco Maymone, o mesmo projetista do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão. O nome do local foi uma homenagem ao músico, radialista, advogado e ativista cultural José Octávio Guizzo, que faleceu em 1989. Nos 40 anos de existência, a estrutura do teatro já passou por duas reformas, sendo que a primeira foi e 1989 e a outra em 1992.