Após cinco anos, MS volta a registrar mortes provocadas pela febre chikungunya
Após cinco anos sem ter uma vítima fatal provocada pela febre chikungunya, Mato Grosso do Sul confirmou nesta quarta-feira (20) dois óbitos decorrentes da deença. As informações constam no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde (SES).
De acordo com o documento, houve a coinfecção de dengue e chikungunya. O primeiro caso foi de um idoso de 70 anos, residente em Bela Vista, que teve o início dos sintomas no dia 24 de março e faleceu no dia 28 do mesmo mês.
Já o segundo óbito foi de um homem de 43 anos, de Dourados, que procurou o unidade de saúde no dia 14 de abril e faleceu em 02 de maio. Ambos tiveram os exames confirmados no dia 22 deste mês.
Antes disso, a ultima morte computada pelo Mato Grosso do Sul como sendo consequência da doença foi em 2018, quando o Estado registrou o total de três vítimas fatais, sendo residentes do Paraguai, mas que estiveram em unidades de saúde de Ponta Porã.
Com relação aos casos prováveis, que soma tanto os que já foram confirmados pelos exames quanto aqueles que ainda estão aguardando pelo resultado, são 4.724, aumento de 446 registros em uma semana.
Deste total, são 863 pacientes já confirmados com a doença. Na comparação com o boletim anterior, houve um aumento de 101 casos positivos. São 24 mulheres gestantes com a febre chikungunya, três novos registros em sete dias.
Na relação de cidades com mais casos confirmados, Ponta Porã segue na liderança com 544, foram 53 a mais na comparação com a semana passada. Em segundo lugar aparece Maracaju, com 90 casos, aumento de 14 casos. Veja a lista abaixo:
O boletim aponta que são nove cidades com alta incidência, ou seja, registram mais de 300 casos em cada grupo de 100 mil habitantes. São elas: Maracaju, Coronel Sapucaia, Brasilândia, Cassilândia, Costa Rica, Ponta Porã, Mundo Novo, Paranhos e Sete Quedas.
Sao 61 municípios que já contabilizam ao menos um caso provável da doença. Levando em consideração apenas os últimos 14 dias, a SES colocou três cidades na lista de média incidência, ou seja, quando são de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes. São elas: Costa Rica, Maracaju e Cassilândia.
Para ver o boletim epidemiológico da febre chikungunya clique aqui.