ALERTA: Saúde aponta para chegada de terceira onda da Covid-19 em MS
Boletim Epidemiológico desta quarta-feira (19) apresentou alta nos números de novos casos de Covid -19. Foram registrados 1.896 exames positivos nas últimas 24 horas, elevando a média móvel para 1.358,4, maior número dos últimos 21 dias. O total de casos registrados desde o início da pandemia subiu para 269.557. Desses, 249.323 pacientes estão recuperados.
Desde o dia 5 de maio tem ocorrido uma evolução de casos, segundo o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende. “Isto nos diz que é preciso continuar solicitando a cooperação das pessoas e das autoridades”, disse o secretário que apontou também a possibilidade de uma terceira onda de Covid-19 em junho e julho, de acordo com os epidemiologistas.
Geraldo lembra que a doença não passou, ao contrário do que muitos acreditam. “Temos um recrudescimento da Covid -19, fruto das aglomerações, inclusive do Dia das Mães”, ressaltou, lembrando que ainda existem 5.947 casos sem encerramento nos municípios e 1.548 exames em análise no Lacen e parceiros.
Atualização dos números
De acordo com os registros da SES, entre os cinco municípios que mais apresentaram novos casos, a capital segue muito à frente dos demais. Campo Grande apresentou 295 novos casos; Dourados + 158; Três Lagoas + 133; Ponta Porã + 108 e Rio Brilhante +69.
Mais 30 óbitos foram registrados em 17 municípios de residência, elevando o número de mortes para 6.310 e a média móvel é de 29,3.
Em Campo Grande 8 pessoas perderam a vida para a doença; 3 em Corumbá, Rio Brilhante e Três Lagoas. As demais cidades tiveram um óbito em cada: Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Cassilândia, Dourados, Fátima do Sul, Inocência, Maracaju, Naviraí, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete Quedas e Vicentina.
O aumento de casos reflete diretamente nas internações hospitalares que subiram para 1.105 (614 leitos clínicos e 491 UTI) e na fila de espera por um leito de internação que subiu para 140 pacientes. A taxa de ocupação hospitalar UTI/SUS nas quatro macrorregiões do Estado está acima de 95%.
A secretária adjunta da SES, Christine Maymone deu um recado importante para quem já se vacinou. Segundo ela não é o momento para retirar a máscara nem relaxar nas medidas de higiene. “Mesmo quem já está vacinado é necessário continuar se protegendo”. O momento, segundo ela, é de solidariedade.