2023 passa a ser o segundo ano com mais vítimas fatais provocadas pela dengue na década
Dois óbitos foram confirmados como sendo provocados por complicações da dengue em Mato Grosso do Sul. As insformações constam no boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde (SES), divulgado nessa quarta-feira (19). Agora, subiu para 33 o número de vítimas fatais provocadas pela doença no decorrer deste ano e mais 10 ainda estão investigação.
Entre esses novos óbitos está uma mulher de 51 anos, residente em Campo Grande, que apresentou o início dos sintomas em 1º de julho, falecendo no dia 05 de julho. O diagnóstico para dengue foi confirmado no dia 17 deste mês. A segunda morte foi de um homem de 30 anos, de Inocência, que ficou doente em 27 de junho e morreu em 1º de julho, com a confirmação no dia 19.
No histórico da doença, com mais essas duas confirmações, o ano de 2023 se igualou a marca de 2019, quando também ocorreram 33 mortes por conta da dengue em Mato Grosso do Sul, sendo esses dois dos três piores anos da doença ao longo desta década. Em 2020, foram 43 óbitos.
Conforme os dados do boletim atual, são 48.319 casos prováveis, que englobam tantos aqueles que ainda estão em investigação quanto também os que já foram confirmados e ainda os ignorados, sendo que desse total são 36.258 casos já confirmados pelos exames laboratoriais. Para efeitos de comparação, no dcumento anterior, eram 48.341 prováveis e 35.451 positivos.
Apesar da baixa nos casos prováveis, agora são 74 cidades na lista de alta incidência, ou seja, registram mais de 300 casos prováveis para cada grupo de 100 mil habitantes – uma cidade a mais do que no boletim passado. Outras quatro tem a média incidência e apenas Aparecida do Taboado figura com a baixa incidência. Com dados apenas dos últimos 14 dias, somente Guia Lopes da Laguna está na área vermelha do mapa da doença.
Para conferir o boletim na íntegra, clique aqui.