Municípios

Farmácias de Jardim e Guia Lopes participam da campanha Sinal Vermelho

Farmácia Econômica (lojas 1 e 2), Farmácia Farmassist, Farmácia Alphard, Drogaria Estela, Drogão Centro – Farmacenter e Drogaria Santo Antonio. Essas são as farmácias na cidade de Jardim que aderiram a campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica. Em Guia Lopes da Laguna, a Farmácia Farmassist também integrará a rede de solidariedade às mulheres vítimas de todos os tipos de violência.

A campanha, criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), com a parceria com o Tribunal de Justiça de MS, por meio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar em MS, e outros órgãos públicos e privados, foi lançada em todo o país no dia 10 de junho e cresce a cada dia.

A juíza Helena Alice Machado Coelho, que responde pela Coordenadoria da Mulher do TJMS, vem trabalhando para ampliar o número de farmácias e drogarias engajadas nesse esforço concentrado em todo o Brasil para fornecer apoio e ajuda às vítimas de violência.

Nas comarcas do interior, os juízes que atuam nas varas onde tramitam os processos envolvendo violência doméstica e familiar, medidas protetivas, enfim, estão empenhados em transformar esses espaços em locais onde as vítimas podem pedir ajudar para quebrar o ciclo de violência.

Na comarca de Jardim, que abrange os municípios de Jardim e Guia Lopes da Laguna, as juízas Melyna Machado Mescouto Fialho e Penélope Mota Calarge Regasso estão ajudando a Coordenadoria da Mulher a estabelecer os primeiros contatos e mostrar a importância desse tipo de parceria.

Entenda – A campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica é resultado do aumento significativo de violência contra a mulher em razão do distanciamento social, quando as vítimas são obrigadas a permanecer mais tempo em casa com seus agressores, e da constatação da subnotificação desses casos nas unidades policiais e judiciárias.

A farmácia/drogaria foi o local escolhido para oferecer ajuda a essas vítimas que não conseguem quebrar o ciclo da violência porque, ainda que acompanhada dos agressores, as vítimas terão fácil acesso ao local.

Nesses ambientes, os atendentes receberão as orientações necessárias ao atendimento da vítima, que se identificará com o sinal “X”, feito com batom vermelho, na palma da mão, para que discretamente, a polícia seja acionada.

A vítima será acolhida pela Polícia Militar e receberá o apoio da rede de proteção. O atendente ou farmacêutico não terá responsabilidade de figurar como testemunha da ocorrência – será apenas comunicante.

Deixe um comentário