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Acervo histórico guarda as memórias do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul

Preservar a memória é preservar a história de seu povo e do local para que gerações futuras possam aprender com seus antepassados. A atual administração do Tribunal de Justiça está empenhada e focada para resgatar e resguardar as memórias de todo o Poder Judiciário Sul-mato-grossense.

O Departamento de Pesquisa e Documentação é responsável por guardar os chamados processos históricos, processos longínquos e relevantes. O processo mais antigo no acervo é datado do ano de  1843, um processo de inventário de uma mulher de Paranaíba.

Além de guardar os processos, o Departamento está digitalizando os processos históricos e disponibilizando no portal do TJMS, na aba do Portal do Memorial – https://sti.tjms.jus.br/confluence/display/memorial/Portal+do+Memorial. Além de digitalizar, o Departamento ainda disponibiliza a síntese do processo e a transcrição fidedigna. “Estamos terminando a transcrição dos processos, porque se for ler o processo no formato que está, atualmente as pessoas quase não entendem, porque a nossa ortografia era diferenciada”, explicou a diretora do departamento, Zeli Paim.

A servidora ressaltou que qualquer pessoa que tenha interesse pode ter acesso a essas documentações disponíveis no setor, basta procurá-los no prédio da Secretaria do Tribunal de Justiça. Ela afirmou que a digitalização ajuda os cidadãos, principalmente de outros estados, que não precisam estar fisicamente para consultar os processos. “A gente quer que a sociedade tenha conhecimento desses processos. Temos que mostrar a história do Judiciário”, frisou.

O portal do Memorial é atualizado constantemente e em breve terá pelo menos um processo de cada comarca disponível no site.

Recentemente um sul-mato-grossense adquiriu cidadania portuguesa com ajuda do acervo do TJ. Ele obteve dados de mais de 16 gerações da sua família. Outros pesquisadores já estão analisando processos do Memorial.

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