Jogos Olímpicos: judoca sul-mato-grossense Baby sofre ippon logo na estreia e está fora do torneio individual
O judoca sul-mato-grossense Rafael Silva, conhecido pelo apelido de Baby, não avançou no torneio dos Jogos Olímpicos de Paris (França) nessa sexta-feira (02) e foi eliminado ainda na primeira fase da categoria pesado, que reune atletas acima dos 100 quilos.
Essa foi a quarta olímpiada dele, que ao longo dos anos se tornou um dos principais nomes da luta no País. Em Paris, perdeu para o azerbaijano Ushangi Kokauri, no Palais Éphemère da Arena Champs-de-Mars, após um ippon, ainda na estreia.
Baby, que carrega um incrível legado no judo nacional com duas medalhas olímpicas (Londres 2012 e Rio 2016) e sete títulos mundias, também anunciou que essa foi a sua última competição individual pela seleção brasileira de judô.
Amanhã (03), participa da competição por equipes, que será a sua última vez nos Jogos. Aos 37 anos de idade, está se aposentando dos tatames. “Olho para trás em uma carreira que consegui muitos resultados”, citou aos jornalistas.
Foram quase 15 anos no topo da categoria mais tradicional do esporte. “Acho que fiz um bom legado, inspirei novos atletas. Acho que isso foi minha carreira, de demonstrar os valores do esporte e trazer mais gente para o judô”, complementou.
Baby nasceu em Aquidauana e atualmente ocupa a graduação de terceiro sargento no Exército Brasileiro. Em 2023, com 36 anos, conquistou o bronze no Campeonato Mundial de judô, se tornando o atleta mais velho da história a alcançar tal feito.
Em Paris, Baby era o segundo mais experiente entre homens e mulheres de todas as categorias do judô. Mais velho que ele, apenas Mané Bubacar, de Guiné Bissau, que nasceu cinco meses antes.