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Cuca chega ao Santos e quer surpreender estatísticas negativas no Brasileirão

Barbudo e confiante, Cuca foi apresentado oficialmente pelo Santos como o novo treinador para a esquisita temporada de 2020. Será a terceira passagem do profissional pelo Peixe, a primeira foi em 2008 e a mais recente em 2018, ambas sem muito sucesso. Ele já comandou o treino desta sexta-feira (07) e estará a frente da equipe no jogo de estreia do Campeonato Brasileiro, neste domingo (09), contra o Bragantino, na Vila Belmiro.

Ao falar de suas expectativas para o Brasileirão, Cuca disse que almeja o título ou, ao menos, estar entre os classificados para a Copa Libertadores da América de 2021. “Eu vim de carro para cá, não dirigindo, e vi uma pesquisa que teve em relação aos elencos. Onde cada elenco pode chegar de acordo com a avaliação de alguns especialistas. E o Santos está em 12º lugar. Então, para mim é desafio. Imagina chegar em primeiro? Eu vou trabalhar para isso. Isso é uma análise feita em cima de números. Essas coisas têm de servir como motivação. Não ficar bravo”, comentou na coletiva de apresentação.

O treinador também comentou sobre a situação financeira do Santos, que está impossibilidade de fazer contratações e que pode ainda perder jogadores no decorrer do Brasileirão, que será encerrado somente em fevereiro de 2021. “A minha ideia é fazer um grande campeonato, sabendo que temos esse problema de não contratar. Mas temos um time bom. O principal é poder tirar o máximo de cada jogador, passar o máximo de confiança possível. É pensar jogo a jogo, pouco a pouco, e resolvendo os problemas”.

Cuca chega para substituir uma sequência de dois técnicos estrangeiros na equipe santista. Até o final de 2019, o argentino Jorge Sampaoli, e desde o início de 2020 era o português Jesualdo Ferreira. Para uma temporada longa que está por iniciar, o experiente treinador brasileiro terá que fazer algo bastante tradicional no Peixe, apostar nas categorias de base. Por enquanto, o principal ele já tem, o apoio de uma torcida apaixonada e carente de conquistas.

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