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Brasil atropela os EUA e enfrenta a Argentina na final do handebol

Brasil x Argentina virou rotina na final dos Jogos Pan-Americanos. Nesta terça-feira será a terceira vez seguida que as duas seleções vão se enfrentar na disputa pelo ouro. Na segunda, o Brasil não tomou conhecimento dos Estados Unidos e aplicou uma goleada de 34 a 9, enquanto as hermanas venceram as cubanas por 31 a 21, assegurando a “trilogia”. Em Toronto 2015 e Guadalajara 2011, melhor para as brasileiras, que estão em busca do sexto título seguido no Pan-Americano.

Sem grande resistência das americanas, as brasileiras dominaram do primeiro ao último segundo. Destaque para as pontas Adriana Cardoso e Mariana Costa, que marcaram oito e cinco gols, respectivamente, em 10 e seis tentativas.

– Foi uma partida que a gente pensou que ia ser um pouco mais difícil. Mas a gente saiu concentrada e fez o que vinha fazendo nos outros jogos. Essa vitória é muito importante para pegar confiança para final de amanhã. A defesa hoje estava bem compacta, isso rendeu bastante contra-ataque e a gente soube aproveita. Isso dá bastante confiança para a gente jogar amanhã. A gente percebe dentro de quadra quando as coisas estão dando certo. e isso é importante porque uma motiva a outra e eleva o nível do jogo. A gente tem que entrar (na final) como a gente vem entrando nos jogos, sempre concentradas. Sabemos como elas jogam, são grandes jogadores, muitas jogam na Europa. Temos que ter paciência e concentração – afirmou Adriana Cardoso após o jogo.

Brasil atropela os Estados Unidos no handebol feminino — Foto: EFE/Christian Ugarte
Brasil atropela os Estados Unidos no handebol feminino — Foto: EFE/Christian Ugarte

As duas equipes chegam à final invictas, com quatro vitórias em quatro jogos e com grande domínio nas partidas. A seleção argentina marcou 136 gols e sofreu apenas 60. As brasileiras foram ainda melhor, tanto no ataque quanto na defesa, com 144 gols feitos e apenas 57 sofridos.

O jogo

O Brasil começou controlando o ritmo da partida. Ana Paula Rodrigues e Deonise marcaram logo no início para abrir vantagem. Enquanto isso, os Estados Unidos não conseguiam superar a forte marcação das brasileiras, mas marcaram num tiro de 7m. Com o domínio do jogo, a equipe brasileira colocou velocidade e movimentação no ataque e abriu 5 a 1, forçando pedido de tempo das adversárias aos 10 minutos. Mas a pausa teve efeito por pouco tempo.

As brasileiras ficaram cinco minutos sem marcar, mas depois colocaram uma bola atrás da outra na rede e abriram sete gols de vantagem ao fazer 9 a 2 com 21 minutos do primeiro tempo. Aos 27, Adriana Cardoso fez o 13º gol do Brasil, que chegou a 10 gols de vantagem. Antes do intervalo, a camisa 21 ainda marcou mais duas vezes: 15 a 3.

O segundo tempo começou da mesma forma que acabou o primeiro, com gol de Adriana Cardoso. As americanas não conseguiram mostrar qualquer reação, e a vantagem brasileira ia aumentando com o passar do tempo. Adriana Cardoso, Bruna de Paula, Duda Amorim, duas vezes cada, jogaram a diferença para 17 gols. Aos 17 minutos, Elaine Gomes ampliou para 27 a 7. O trigésimo veio com Mariana Costa, aos 23 minutos. Desnorteadas, as americanas erravam com frequência na armação do ataque e nem sequer chegavam a finalizar. Mariana Costa fechou o placar no último segundo: 34 a 9.

*Por Agência Brasil

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