Simaria testa positivo para Covid e suspende participação em show de Florianópolis
A cantora Simaria, da dupla sertaneja com Simone, e integrantes da banda, testaram positivo para Covid-19, na quinta-feira (6). Por conta do resultado, ela não irá participar do show que irá ocorrer em Florianópolis nesta sexta (7).
Simaria informou nas redes sociais que está com sintomas leves da doença. Ela já havia recebido resultado positivo de Covid em agosto de 2020.
A artista se apresentaria com a dupla Maiara e Maraísa na Capital catarinense. A cantora Simone fez o teste, mas obteve resultado negativo para a doença e participará do espetáculo.
Por meio de nota a assessoria do local onde ocorre o evento, na Stage Music Park, informou que a programação com o show está mantida e seguirá os protocolos sanitários contra a Covid.
Nas redes sociais, Simaria falou ainda sobre a importância da aplicação da vacina e do uso de máscaras.
“Talvez se eu não tivesse tomado as vacinas, poderia estar tendo sintomas piores. Porque a vacina nos protege” , disse.
Agenda de show
A organização do evento informou ainda que Simone e Simaria voltam a se apresentar em Florianópolis em 19 de março. “Quem adquiriu ingresso para o dia 7 de janeiro, terá direito ao show de março e poderá curtir os dois eventos”, consta na nota.
De acordo com a organização, o evento desta sexta seguirá as normas do decreto municipal N° 23.285 de 16/11/2021, onde solicita para o acesso ao evento a apresentação obrigatória do comprovante de vacinação completo (para maiores de 18 anos) e primeira dose para quem possui 14 ou 17 anos.
Nova onda se espalha pelo mundo
As infecções no mundo pelo coronavírus aumentaram na semana passada 70%, índice inédito, e as mortes baixaram 10%, mostra boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os recordes semanais anteriores, e 41 mil mortes. É a quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.
A Europa, que voltou a ser o epicentro da pandemia de covid-19 devido à variante Ômicron do SARS-CoV-2, mais transmissível, concentrou mais da metade dos casos (5,3 milhões) e mortes (22 mil) mundiais.
Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “o maior número de casos notificados até agora ocorreu na semana passada” e, ainda assim, pode estar subestimado.
Se for mantido o ritmo de contágios na Europa, que totaliza 103 milhões de infecções desde o início da pandemia, em 2020, o continente superará a América (104 milhões) em número de casos confirmados.
O boletim da OMS mostra ainda que foram administradas mais de 9,3 mil milhões de doses de vacinas contra covid-19, que permitiram imunizar 59% da população mundial com pelo menos uma dose.
O relatório semanal não registra dados sobre a presença das diferentes variantes do coronavírus nas novas infecções, mas em vários países, a Ômicron já é dominante.
A covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
Atualmente, segundo a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ômicron, mais recente, é a mais contagiosa.
Apesar de sua elevada capacidade de transmissão, essa variante é menos maligna quando comparada com a antecessora Delta. Na maioria dos casos, tem se revelado assintomática ou provocado sintomas ligeiros.
O diretor-geral da OMS alertou para o risco de se desvalorizar a Ômicron, afirmando que embora a variante se mostre menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, “isso não significa que possa ser classificada como ligeira”.