Entretenimento

Castelo, uma das vozes mais marcantes da música sul-mato-grossense, se cala aos 72 anos

Será velado a partir das 12h30 dessa segunda-feira (10) o corpo do músico Antônio Rodrigues de Queiroz, o popular Castelo. O artista sul-mato-grossense faleceu na noite de ontem (09), aos 72 anos. Ele é conhecido por ser um dos precursores do Chamamé.

A causa ainda não foi confirmada pela família, porém, ele estava internado no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande, desde o mês de junho. Ainda segundo s informações, ele passaria por uma cirurgia cardíaca.

Nos últimos dias, vários amigos de Castelo estavam compartilhando uma campanha de doação de sangue para ajudar no tratamento do cantor. A morte foi anunciada pela esposa, no seu perfil do Facebook. 

A carreira

Castelo nasceu no dia 12 de maio de 1951, em Três Lagoas, e por volta dos seus 13 anos formou a dupla com Durvalino de Souza. Em seguida, junto de Cidinho Castelo, formaram o Trio Serenata.

Um dos trabalhos mais marcantes ao longo de sua carreira foi na década de 80, quando montou o grupo “Os Filhos do Pantanal”. Ele ainda fez dupla com Mansão, ganhando notoriedade pelo hit “Garça Branca”.

Na década de 90 fundou o “Grupo Pantanal” , composto por Castelo, Mansão, Joãozinho, Aldo e Germano. Já em 2000, criou o “Grupo Carandá”. Se apresentou na Argentina, Paraguai, Bolívia, além do Japão, onde também morou.

Participou dos programas realizados pela TV Cultura de São Paulo (Viola, Minha Viola), de Moraes Sarmento e Inezita Barroso. Sua voz inconfundível e seu talento excepcional encantaram gerações. Foram cerca de 50 álbuns gravados por Castelo.

O velório começa às 12h30 na Câmara Municipal de Campo Grande. Já o sepultamento está previsto para terça-feira, às 8h30, no Cemitério Jardim das Palmeiras.

Castelo, uma das vozes mais marcantes da música sul-mato-grossense, se cala aos 72 anos