Capital

Zona rural recebe campanha de vacinação antirrábica

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) continua em campanha de vacinação antirrábica percorrendo de casa em casa os bairros das sete regiões urbanas e, recentemente, as atividades foram estendidas à zona rural do município.

A campanha teve início em agosto e até o momento imunizou pouco mais de 100 mil cães e gatos, o que representa 62% da meta, estimada em 160 mil animais.

A raiva é fatal, causada por um vírus que acomete mamíferos como cães e gatos, bois, cavalos, porcos, morcegos e humanos. A doença é transmitida principalmente pela mordida, mas também por arranhões, unhadas ou lambidas de animais contaminados. Por isso, eles devem ser vacinados todos os anos.

O último caso de raiva humana no município foi registrado em 1968. Já em cães e gatos, o último caso ocorreu em 2001, quando o cão adquiriu a doença por meio do contato com um morcego contaminado com o vírus. Porém, o vírus segue em circulação, principalmente em morcegos contaminados que constantemente são capturados e encaminhados ao CCZ.  Para manter a situação sob controle é preciso que pelo menos 80% dos cães e gatos sejam vacinados.

Durante as abordagens, é imprescindível a colaboração de todos os tutores de cães e gatos, recebendo os agentes do CCZ que estarão executando suas atividades desta forma também cuidando da saúde da população humana.

Os servidores estarão uniformizados e portando equipamentos adicionais de proteção individual (EPIs), seguindo os protocolos de biossegurança por ocasião da pandemia do coronavírus (Covid-19). Todos os servidores foram testados para a doença na semana passada.

Ponto fixo de vacinação no CCZ

Caso o tutor não esteja em casa no momento em que a equipe estiver no bairro será deixado um comunicado para que o tutor leve o animal ao CCZ para a aplicação da  vacina antirrábica. O horário de funcionamento do órgão para vacinação é de segunda a sexta-feira, de 7 às 21 horas,  aos sábados, domingos e feriados, de 6 às 22 horas.

Doença

A Raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.

É uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda levando à morte em quase a totalidade dos infectados sendo de grande relevância para a saúde pública.

As campanhas de vacinação de cães e gatos associadas às demais medidas de controle, como a profilaxia antirrábica humana para pessoas expostas ao risco de contrair raiva (vacinas pré-exposição e pós exposição), resultaram em significativa redução de casos da doença em seres humanos.

Como medidas de prevenção, a orientação é que morcegos ou outros animais silvestres jamais sejam tocados, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

Caso algum morcego seja encontrado vivo ou morto em situação anormal (por exemplo, caído no chão ou pendurado em janelas, cortinas, em cima da cama entre outros locais ou comportamentos não habituais) é necessário solicitar seu recolhimento CCZ por meio do número: (67) 3313-5000.

Se for possível capturar o animal até a chegada da equipe do CCZ, o recolhimento deve ser feito utilizando panos, caixas de papel, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado.  O órgão orienta ao morador nunca tocar nos morcegos ou deixar crianças e animais domésticos terem contato.

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