Trabalhadores da educação pública fazem protestos na Capital
Trabalhadores da educação pública em Mato Grosso do Sul fazem nesta terça-feira (13) protestos em Campo Grande, Dourados, Nova Andradina e Três Lagoas, contra políticas para o setor. O grupo também não concorda com a reforma da Previdência.
Nestas cidades, muitas escolas públicas amanheceram fechadas. A Secretaria de Estado de Educação informou que todas ficaram livres para aderir ao movimento nacional e que não há uma estimativa de quantas não vão abrir hoje. No estado são 362 colégios, com 230 mil alunos.
Um dos colégios fechados é a Escola Municipal Arlindo Lima, em Campo Grande. A diarista Isamire Rondon, que é venezuelana, não sabia da paralisação e se deparou com os portões fechados quando foi levar os dois filhos. Diante da situação, ela disse que iria deixar os pequenos com a avó e por causa da mudança no trajeto, se atrasaria para o trabalho.
Em Campo Grande, Três Lagoas e Dourados a concentração dos manifestantes começou por volta das 8h (de MS). Depois, os grupos fizeram uma caminhada por pontos principais da área central das cidades.
Lucílio Souza Nobre, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, em Campo Grande, disse que o movimento deixou 200 escolas fechadas na capital, as quais atendem 120 mil alunos. “O movimento é contra o desmonte na educação”, resumiu.
Maria Laura Castro dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas, afirma que o protesto é “contra a retirada de direito das sociedade, manutenção de jornada de 6 horas para os servidores administrativos e contra a política de redução salarial no estado”.
Em Nova Andradina, a 288 quilômetros de Campo Grande, um grupo de manifestantes fecha um dos acessos à cidade. Eles estão com faixas e cartazes com frases de protesto à política da educação pública.