Revitalização do Parque dos Poderes segue em ritmo acelerado; Reinaldo Azambuja vistoria obra
As obras no Parque dos Poderes avançam a passos largos e devem ser entregues antes do prazo estipulado pelo contrato. O governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, vistoriaram nesta quinta-feira (8) os trabalhos de revitalização do local destinado à recreação e sede de secretarias e poderes constituídos e as obras de controle de erosão e retenção da água no Córrego Joaquim Português.
De acordo com o governador, a revitalização deve ser entregue ainda no começo do próximo ano. “A gente fica muito contente de ver o andamento das obras em um ritmo acelerado. Falei com a empresa ganhadora da licitação para antecipar o cronograma. Queremos entregar o quanto antes esse parque remodelado, reconstruído, com acessibilidade, com ciclovia, com pista de caminhada, pontos de encontro e academias de ginástica”, disse.
“Nós temos muita pressa nisso. Reconstruir esse parque é muito importante para a Capital e para Mato Grosso do Sul porque aqui, além de estar aqui as nossas secretarias, o local de trabalho de todos nós, é também um ponto de encontro de todo sul-mato-grossense e daqueles que vêm nos visitar. O ritmo está indo bem, nós vamos acelerar ainda mais para início do ano que vem estar entregando o Parque dos Poderes todo reconstruído, com muito conforto àqueles que nos visitam e, principalmente, aos usuários”, acrescentou.
Reinaldo Azambuja lembrou ainda que o projeto foi construído com a participação dos usuários, como moradores dos condomínios dentro do complexo e esportistas. Todo o projeto foi pensado para manter a vegetação natural, sem supressão das árvores. É que o Parque dos Poderes é habitat de diversos bichos como quatis, cutias, mutuns, tucanos e araras.
A pista de caminhada vai ficar no canteiro central e seguir da avenida Mato Grosso à Afonso Pena. A revitalização também contempla acessibilidade, paisagismo, estações de ginástica, reforma dos estacionamentos, instalação de novos abrigos nos pontos de ônibus e lixeiras e construção de um Centro de Apoio ao Usuário com banheiros masculino e feminino.
O secretário Eduardo Riedel afirmou que existe a expectativa de a obra de revitalização ser concluída até seis meses antes do prazo contratual. “Estamos em uma vistoria quase que a manhã inteira nas obras do Parque dos Poderes e da drenagem do Joaquim Português, que protege o lago do Parque das Nações Indígenas. É uma obra integrada e estamos bem impressionados com a velocidade e a qualidade, que é a nossa maior preocupação. Com o critério de preservar as árvores na ciclovia, que é no canteiro central, conseguimos avançar sem perder nenhuma árvore. A tecnologia que está sendo usada pela empreiteira é de última geração. O contrato é de 18 meses, mas estamos discutindo se com 12 meses terminamos, ou até antes”.
Joaquim Português e o Parque das Nações
Ainda no Parque dos Poderes, o governador Reinaldo Azambuja visitou as obras de controle de erosão no Córrego Joaquim Português. As obras contemplam a drenagem de águas pluviais na Avenida do Poeta, sendo que o trecho entre a Rua Jornalista Marcos Fernando Rodrigues e a rotatória está parcialmente interditado. No local, a equipe realiza a escavação da via para a instalação de tubos de concreto de pouco mais de 1 metro por onde passará a água da bacia de detenção que está sendo construída no terreno que beira a nascente do córrego.
A bacia de contenção é importante para preservar um dos pontos turísticos mais emblemáticos de Campo Grande: o lago do Parque das Nações Indígenas. É que quando chove, a terra é levada pela água e acaba provocando o assoreamento no parque vizinho. Quem explica é o governador Reinaldo Azambuja. “Estamos construindo a bacia de contenção para evitar o assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas. Vocês se lembram que nós retiramos ali milhares de caminhões de terras porque o lago estava todo assoreado. Essa obra aqui vai resolver definitivamente o assoreamento do lago. Nós estamos aqui fazendo a bacia de contenção. Aqui começa o córrego Joaquim Português. No próprio córrego nós teremos várias bacias de contenção e canalização dessa água que corria a céu aberto”, finalizou o governador.