Pioneira no Brasil, Casa da Mulher Brasileira chega ao 6º aniversário com conquistas importantes
Neste 3 de fevereiro, dia em que a Casa da Mulher Brasileira completa seis anos de instalação na capital sul-mato-grossense – primeira a funcionar no Brasil, a Subsecretaria Municipal de Políticas para a Mulher, órgão gestor da CBM, celebra a data com a apresentação dos avanços obtidos nos últimos anos, que fizeram com que a unidade de Campo Grande se tornasse modelo padrão de gestão para o restante das CBMs instaladas no Brasil.
Em coletiva de imprensa, que contou com a participação do prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad, foram apresentados os resultados obtidos nos últimos quatro anos (2017-2020), além do anúncio oficial de um novo serviço que em breve estará em funcionamento: a realização do exame de corpo de delito na sede da CBM.
A Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande é considerada referência nacional por oferecer todos os serviços essenciais às mulheres vítimas de violência: recepção, acolhimento e triagem, apoio psicossocial, Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Juizado da 3ª Vara, Promotoria, Defensoria Pública, Serviço de Promoção de Autonomia Econômica, espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca, Alojamento de Passagem, Central de Transportes, Patrulha Maria da Penha, Programa Mulher Segura do Estado (PROMUSE) e Serviço Psicossocial Continuado (CONTE).
Durante o evento, foi anunciado que em breve a instituição irá realizar o exame de corpo de delito nas vítimas, que hoje é feito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal- IMOL – único serviço que ainda não é ofertado na Casa, e que a partir de sua ativação vai garantir agilidade no atendimento. Atualmente, as vítimas são transportadas para realizar o exame na sede do IMOL.
O prefeito Marquinhos Trad destaca a importância do modelo de gestão da Casa da Mulher em Campo Grande, que em poucos anos já demonstra avanços significativos na busca de aprimorar os serviços da rede de atendimento voltada para as mulheres vítimas de violência. “Os números viram estatística, mas o importante são os resultados observados na vida das mulheres atendidas e assistidas pela Casa. Cada número desse significa transformação de vidas, já que a violência não envolve apenas a vítimas, mas todo o seu entorno. Nesse foco nós estamos cada vez mais aprimorando os serviços e mostrando às vítimas que elas têm todo amparo dentro da cidade de Campo Grande”.
Carla Stephanini, subsecretária de Políticas para a Mulher, ressalta que a Casa da Mulher Brasileira é considerada referência nacional não apenas pela qualidade dos serviços oferecidos, mas pelo fruto do compromisso de todas as instituições que atuam de forma integrada e pelo apoio do poder público municipal nas políticas públicas desenvolvidas pelo município.
“Seis anos da Casa da Mulher Brasileira, com destaque para os últimos quatro anos, período este que obtivemos na prática os avanços, reconhecimentos, fruto do compromisso de todas as instituições envolvidas, de forma integrada, no sentido de bem acolher e proteger as mulheres vítimas de violência na perspectiva de um atendimento humanizado. Quando assumimos em 2017, vencemos todas as dificuldades enfrentadas da gestão anterior, inclusive com a possibilidade da interrupção dos serviços. Porém, conseguimos retomar e reestruturar a instituição. O orçamento público quando destinado para as políticas públicas que envolvem a mulher é, sem dúvida, o maior exemplo que um gestor pode oferecer na demonstração de que tem compromisso com esse segmento”, destaca a subsecretária.
A vice-prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, enfatizou que o sucesso da instituição depende, fundamentalmente, da visão do gestor na valorização das políticas públicas para a mulher.
“Seis anos hoje estão sendo celebrados, sendo a maior parte desse período gerido pela atual administração. Esses resultados mostram que a gestão tem um olhar humanizado e que tem respeitado todo o trabalho realizado por essa Casa e às mulheres da nossa cidade. Estamos iniciando um novo ciclo e acredito que tudo o que já foi feito aqui Campo Grande terá continuidade, fazendo com que esse trabalho se mantenha como modelo para as demais unidades da CBM em todo o país”, pondera Adriane.
Os dados do Relatório de Gestão da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande (2017-2020) podem ser obtidos acessando o link: