Capital

Incentivo e investimento na capacitação de profissionais impulsiona a saúde na Capital

Através da adesão ao Programa Saúde com Agente, iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Campo Grande tem impulsionado a qualificação dos profissionais, o que reflete diretamente na qualidade da assistência prestada à população. O Programa Saúde com Agente é reconhecido como a maior formação técnica híbrida na área da saúde do país.

A iniciativa visa melhorar os indicadores de saúde, a qualidade e a resolutividade dos serviços da Atenção Primária. Também reforça a valorização dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias (ACS e ACE), que desempenham papel relevante como educadores para a cidadania na Saúde, por meio de maior atuação na prevenção e no cuidado das pessoas. O intuito é que esses profissionais tenham um olhar apurado sobre informações coletadas nas residências e saibam melhor orientar os pacientes que necessitam de atendimento.

O secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, destaca a importância da formação técnica dos agentes como um degrau importante na melhoria da qualidade da assistência à saúde oferecida à população de Campo Grande. “A qualificação está transformando muitas realidades, proporcionando maior comprometimento nos processos de trabalho e nas atividades diárias”, complementa.

O Programa Saúde com Agente é organizado por meio de parcerias entre as superintendências e coordenadorias responsáveis pelos processos de trabalho dos ACS e ACE em Campo Grande. Desde o início das conversas sobre o curso, a equipe técnica se organizou para acompanhar todas as notícias relacionadas, buscando a melhor forma de organização. O estudo técnico preliminar foi fundamental para a aquisição de materiais e insumos necessários à formação, conforme previsto nos editais. A ampla divulgação do programa também foi realizada em toda a rede, tanto para os estudantes quanto para os preceptores.

Em relação aos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, o secretário destaca a presença de 944 ACS e 334 ACE no município, distribuídos em 74 unidades de Atenção Primária. Esses profissionais são estatutários, o que significa que há pouca rotatividade, tornando a qualificação ainda mais relevante no contexto da educação em serviço. “Os gestores vão e vêm, as políticas mudam, mas o conhecimento adquirido pelos agentes agora faz parte deles e eles permanecerão fazendo a diferença na vida das pessoas”, enfatiza. Ao falar sobre as mudanças observadas após o início do curso, ele destaca o maior comprometimento nos processos de trabalho e nas atividades diárias. “Os agentes estão mais seguros e apresentam uma maior qualidade técnica. A entrega dos coletes e equipamentos gerou um sentimento de valorização e pertencimento, reforçando a identidade visual dos participantes”, destaca.

Por fim, o secretário reitera a importância dessa qualificação para os profissionais e para a população, reforçando que as mudanças já observadas são apenas o começo de um processo de transformação na assistência à saúde.