Inaugurada Usina de Tratamento de Resíduos gerados na Ceasa
Foi inaugurada nesta terça-feira (10.09) a primeira usina do Brasil a fazer todas as operações necessárias com resíduos. Desde a coleta seletiva, transporte, tratamento e conversão dos resíduos em adubo orgânico e aproveitamento do resíduo sólido com a reciclagem de plástico e papelão e da madeira como material energético pela combustão.
A usina vai funcionar com resíduos gerados pela Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (Ceasa/MS). Atualmente, a Ceasa produz cerca de 100 toneladas de resíduos, sendo que mais de 80% é resíduo orgânico. Essa parceria vai garantir a devolução de 8 toneladas mensais de adubo orgânico, que serão destinados aos próprios produtores rurais da Ceasa para usarem em suas plantações e melhorarem a qualidade dos produtos.
Outro material recolhido é a madeira, que gera em torno de são 17 toneladas e acaba doada para virar material energético de outras empresas. Agora esse material será reciclado em benefício da Ceasa.
Serão duas empresas que farão a coleta de resíduos: a Colecta Resíduos Industriais e a Organoeste Campo Grande. Elas trabalharão juntas e todo resíduo orgânico separado e coletado pela Colecta será disponibilizado à Organoeste para ser tratado pelo método de compostagem com a utilização de biotecnologia, com rigoroso controle diário de temperatura e odor e em conformidade com as exigências legais, obtendo-se, ao final do processo, adubo orgânico.
Com isso, a CEASA/MS e seus parceiros promovem a coleta, tratamento e destinação final ambientalmente correta dos resíduos orgânicos, geram renda aos associados e as empresas e preservam o meio ambiente, uma vez que diminui a poluição do solo, dos cursos d’água, e, consequentemente, o que se traduz em um valioso ganho ambiental.
Serviço: A inauguração da Usina de Coleta, Seleção e Destinação de Resíduos “Elúsio Guerreiro de Carvalho” acontecerá nesta terça-feira (10), às 8h, na rua Antonio Rahe, 680, Mata do Jacinto, Campo Grande. O médico veterinário Elúsio Guerreiro de Carvalho faleceu em julho passado, no exercício do cargo de diretor presidente da Ceasa. Em reconhecimento a seu trabalho e em homenagem a sua memória, a Usina levará seu nome.