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Capivara arromba portão de igreja, assusta fieis e se enconde em banheiro

Capivara se esconde em banheiro após arrombar portão de igreja, em Campo Grande. — Foto: Samara de Figueiredo
Capivara se esconde em banheiro após arrombar portão de igreja, em Campo Grande. — Foto: Samara de Figueiredo

Segundo Samara de Figueiredo, que mora próximo da instituição religiosa, os moradores aproveitaram que a capivara estava no banheiro e fecharam a porta, para evitar que ela atacasse alguém, já que estava nervosa.

A dona de casa acredita que ela teria saído da mata de um condomínio que fica ao lado da aldeia e entrou no local por volta das 5 horas da manhã. Ela conta que quando um vizinho que frequenta a igreja chegou ao prédio, levou um susto.

“Eu achei bem inusitado essa capivara entrar aqui. Acho que ela veio orar e pedir mais consciência para o ser humano de tantas coisas ruins que tem acontecido com a natureza nesses dias”, explica ao G1.

Portão de igreja foi recolocado por fieis após ser arrombado por capivara, em Campo Grande (MS). — Foto: Samara de Figueiredo
Portão de igreja foi recolocado por fieis após ser arrombado por capivara, em Campo Grande (MS). — Foto: Samara de Figueiredo

Conforme Samara , a Polícia Militar Ambiental (PMA) foi chamada porque os moradores ficaram com medo da capivara, mas até a publicação desta matéria, às 17h43 – horário de MS, o animal ainda havia sido resgatado.

A PMA informou que a viatura está em uma ocorrência em Sidrolândia, cidade a 74 km de Campo Grande e que a orientação é para deixar o espaço aberto para que o animal saia sozinho, já que está próximo ao habitat natural.

Invasão das capivaras

Há duas semanas outra capivara foi flagrada tomando banho em uma piscina do prédio de uma clínica em Campo Grande. De acordo com funcionários, o animal mergulhava e procurava se refrescar por conta do calor.

De acordo com a Polícia Militar ambiental (PMA), a capivara era de médio porte e o resgate demorou cerca de 30 minutos. Ela foi levada para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).

Segundo uma funcionária, que não quis se identificada, disse que o responsável pela limpeza da piscina teve que esperar cerca de 30 minutos até os militares da PMA retirarem a capivara que nadava tranquilamente no local: “Teve uma hora que ela saiu, andou pelo pátio, e voltou para a água como se ela mandasse na piscina”, explicou ao G1.

Capivara é flagrada tomando banho em piscina de clínica, em Campo Grande (MS). — Foto: Reprodução/Redes sociais
Capivara é flagrada tomando banho em piscina de clínica, em Campo Grande (MS). — Foto: Reprodução/Redes sociais

Em novembro, a acadêmica de turismo, Gabriella Emy Oguro, de 22 anos, encontrou uma capivara dentro da sala de aula da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A imagem que foi enviada para um grupo de WhatsApp, em poucos instantes passou a ser compartilhada e viralizou nas redes sociais.

Capivara é flagrada por acadêmica dentro de sala de aula na UFMS — Foto: Gabriella Oguro/Arquivo Pessoal
Capivara é flagrada por acadêmica dentro de sala de aula na UFMS — Foto: Gabriella Oguro/Arquivo Pessoal

De acordo com a estudante, o bloco onde estuda fica ao lado do Lago do Amor, que é uma área verde da universidade com um lago onde é frequente ver capivaras e jacarés. “Ali perto tem bancos com essa vista para o lago, é um lugar legal e que traz muita paz. Além disso, também é bem fresco. Estava bem calor naquele horário, o ar-condicionado ficou ligado horas antes e acho que por isso ela estava ali. Nós já temos a capivara como nossa mascote”, comentou.

Jovem enviou foto para o grupo de WhatsApp e anunciou para colegas em MS: 'Aluno novo galera' — Foto: Gabriella Oguro/Arquivo Pessoal
Jovem enviou foto para o grupo de WhatsApp e anunciou para colegas em MS: ‘Aluno novo galera’ — Foto: Gabriella Oguro/Arquivo Pessoal

O professor na área de ecologia e pesquisador do Instituto de Biociências da UFMS, Luiz Gustavo de Oliveira Santos, ressaltou que existem dois grupos familiares de capivaras ao redor da universidade. “São cerca de 80 animais no qual fazemos exames veterinários, colocamos brinco vermelho na orelha, como é o caso desta capivara que foi flagrada pela estudante. A gente marca, conta, coloca GPS e por isso sabemos tantos detalhes, assim como é feito em outros parques da cidade, como o das Nações, o Sóter e o Anhanduí”, afirmou.

Conforme Santos, a “visita” do animal em sala de aula não é algo comum. “A convivência com os alunos é muito boa e eles respeitam, porém, não é algo que ocorre com frequência, principalmente porque as capivaras possuem hábitos noturnos. Elas ficam em dois grupos que não se misturam, uma ao lado do lago e a outra em outra parte da mata dormindo. Durante a noite, quando o fluxo de carros é menor, elas saem”, ressaltou.

* Por G1 MS

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