Capital

Adauto Almeida, líder sindical, morre aos 56 anos

Faleceu na madrugada desta sexta-feira (12), no Hospital Unimed de Campo Grande, o ex-presidente do Sindicato dos Oficiais Práticos e Funcionários de Farmácias e Drogarias (SINPRAFARMS) e dirigente da Força Sindical, Adauto Cândido de Almeida, de 56 anos. De acordo com as informações, o comerciário estava internado há alguns dias para tratar de uma cirrose hepática.

Líder sindical e atual secretário da Executiva Estadual do Solidariedade em Mato Grosso do Sul, Adauto nasceu em Nova Cantu (PR) e está em Mato Grosso do Sul desde 1976, onde fez a sua carreira na área farmacêutica. Ele deixa 3 filhos (Juliana Bruno de Almeida, Adauto Cândido de Almeida Junior e Halluma Bueno Cândido de Almeida.

O velório será realizado no Cemitério Memorial Parque, localizado na rua Francisco dos Anjos s/n. Próximo ao lago do Amor. Devido a medidas de prevenção ao COVID-19, a duração do velório será de 2 horas. O enterro será realizado às 13h30min.

Luto

Os amigos e familiares descreveram a pessoa de Adauto como um homem bom, que estava sempre alegre e comprometido com as causas sindicais, políticas e sociais. Várias lideranças sindicais e políticas lamentaram sua morte.

“Eu e o companheiro tivemos, por muito tempo, contatos profissionais sindicais e nosso relacionamento sempre foi dos melhores. Mesmo nos momentos que surgiam divergências, sempre se encontrava um parâmetro como saída, como solução. Ele era uma pessoa digna, correta e preservava isso. Teve sempre bom exemplo como cidadão e era um líder sindical preocupado com sua categoria e com outros trabalhadores. Sentimos pela sua passagem prematura”, comentou Alessandro Menezes, diretor do SGI e liderança do Solidariedade.

“[…] Todos os anos ele se empenhava para realização da Festa do Trabalhador, que acontece todo dia primeiro de maio. Somos testemunhas do seu desempenho na defesa dos direitos e das conquistas dos trabalhadores. Além de companheiro no movimento grande amigo, um homem de bem.”, disse Bosco Martins, jornalista e diretor presidente da TVE Cultura MS.

“Este é um momento muito difícil. O Adauto sempre ajudou todo mundo. Era muito íntegro, honesto, trabalhador, dedicado. Amava o que fazia. Era uma pessoa exemplar, um grande amigo. Podíamos contar com ele sempre. Era um companheirão cheio de vida, pensava positivo, para frente. Queria fazer sempre o bem. Foi uma grande perda.”, lamentou Idelmar da Mota, presidente da Força Sindical.

“Recebi com muita tristeza a notícia do falecimento do nosso amigo Adauto, uma pessoa que honrou até o último minuto o partido que ele ajudou a fundar e o movimento sindical que ele defendeu desde sempre.”, falou Jefferson Coriteac, vice-presidente nacional do Solidariedade.

“É um vazio que vai ficar para a sociedade, para os trabalhadores e nossos militantes. Vai fazer muita falta, certamente, pois era um líder admirável, incansável dentro de sua rotina diária. Ainda representava uma parcela da sociedade como sindicalista, onde fez um excelente trabalho, buscando a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem em Campo Grande e no MS. Nunca mediu esforços pela união dos sindicatos, independentemente das nossas bandeiras de luta. Sempre procurou estar de bem com todos os dirigentes sindicais. Meu coração hoje está em lágrimas. Vou sentir muita falta da pessoa que ele foi.”, comentou o vereador Epaminondas Papy, presidente estadual do Solidariedade.

” O amigo Adauto era único. Seu jeito de falar, ouvir, intermediar e legislar era excepcional. Seu posicionamento era firme, mas recheado de argumentação que até o opositor respeitava, pois notava-se pureza na decisão. Sua atuação sindicalista também era invejável. Enfim, todos perdemos: perde o Legislativo, o trabalhador, a sociedade! Que o legado de sua bela trajetória marcada por respeito ao próximo e luta pelos ideais continue nos inspirando! Peço a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento difícil de perda e dor.”, destacou o deputado estadual Herculano Borges.

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