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Casos de Influenza A aumentaram muito neste ano em Campo Grande, alerta Sesau

Dados do Centro de informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (CIEVS-Sesau) apontam para um aumento significativo no número de pessoas diagnosticadas pelo vírus Influenza A nos primeiros quatro meses do ano.

Conforme o balanço divulgado nessa terça-feira (21), são 162 casos entre janeiro a maio contra 51 registrados no mesmo período de 2023. O número de mortes também subiu de apenas três no ano passado para 16 em 2024.

Casos de Influenza A aumentaram muito neste ano em Campo Grande, alerta Sesau

O boletim mostra ainda que 1.417 pacientes deram entrada com sintomas nos postos este ano. Até agora, não houve caso de Influenza tipo B. A médica infectologista, Ivone Martos, explica que a prevalência de alguns tipos específicos do vírus pode variar em cada ano.

“Dependendo do tipo de vírus que foi prevalente em temporadas anteriores, a população pode ter desenvolvido imunidade mais forte contra um tipo de vírus em detrimento de outro”, explicou.

O tempo seco e as temperaturas mais baixas são a combinação ideal para o aumento das doenças respiratórias e síndromes gripais e podem afetar todas as idades, principalmente crianças e idosos que têm o sistema imunológico mais suscetível.

Febre, tosse, dor de garganta, coriza ou nariz entupido, dores no corpo, dor de cabeça, fadiga e em alguns casos, vômito e diarreia, são sintomas da gripe. A vacina protege contra 3 tipos de vírus influenza A – H1N1 e H3N2 – e influenza B – linhagem Victoria.

Veja aqui a relação das unidades, endereços e horários. https://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/unidades-de-saude-cg/.

Entenda

A gripe é uma infecção do sistema respiratório provocada pelo vírus da influenza, e são dois os tipos que atingem os humanos: influenza A e B (responsáveis pelas epidemias sazonais) e C (menos detectado, causando infecções leves)

O vírus da influenza A é dividido em subtipos com base nas proteínas da superfície do vírus: hemaglutinina (H) e neuraminidase (N), como o H1N1 e o H3N2. Na influenza B, o vírus não é categorizado em subtipos, mas em linhagens, como a Yamagata e Victoria.