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Casos de dengue diminuem em Campo Grande

O Município de Campo Grande registrou uma redução de 43% nos casos confirmados de dengue nos cinco primeiros meses de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, o que representa uma diferença de mais de 10 mil casos.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (03) pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Conforme o levantamento, de 01 de janeiro até o dia 02 de junho deste ano, foram notificados 13.455 casos de dengue no Município, sendo 8.220 confirmados. Já no mesmo período do ano passado, foram 35.540 notificações e 19.043 casos confirmados, o que representa uma redução de 10.823 casos, ou o equivalente a aproximadamente 43%. O número de óbitos também é menor: oito em 2019 e sete em 2020.

Até início de junho do ano passado, o município registrou 366 casos de zika e 182 de chikungunya. Já este ano, foram 101 casos de zika e 76 de chikungunya.

O boletim completo pode ser acessado através do link: http://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/boletins-epidemiologicos-2020/ , clicando em Série histórica de doenças provocadas pelo Aedes aegypti – atualização 02/06/2020.

Enfrentamento

Em fevereiro deste ano foi declarado situação de emergência no município de Campo Grande frente ao aumento no número de casos de dengue, sendo instituído um grupo intersetorial para execução do plano de enfrentamento a epidemia de dengue.

Como estratégia para reduzir o número de casos, a Prefeitura de Campo Grande desencadeou a operação “Mosquito Zero”, envolvendo todos os órgãos municipais e com apoio da sociedade cívil organizada e instituições públicas e privadas.

A ação foi realizada nos sete distritos de Campo Grande, tendo vistoriado mais de 50 mil imóveis, eliminado 37 mil depósitos e 1,6 mil focos do mosquito Aedes aegypti. Mais de 2 mil imóveis abandonados também foram inspecionados com auxílio de um chaveiro e 10 mil quarteirões de diversos bairros receberam o fumacê como complemento às atividades de campo.

Em razão da pandemia do coronavírus (Covid-19), as atividades de campo precisaram ser reduzidas a partir de março, porém o trabalho continou sendo executado em pontos considerados críticos.

O uso do fumacê também foi retomado e ao menos oito bairros estão recebendo o serviço diariamente.

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