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Amamsul junta assinaturas favoráveis à juíza em suposto caso de desacato de advogado

O desentendimento entre a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul  (OAB/MS) e a Associação dos Magistrados (Amamsul) ainda persiste e ganhou um novo episódio na segunda-feira (29), demonstrando que a reconciliação entre as partes está longe de acontecer.

Na data, o presidente da Amamsul, juiz Eduardo Siravegna, entregou nas mãos do Desembargador Paschoal Carmello Leandro, presidente do Tribunal de Justiça (TJMS), uma lista contendo a assinatura de 189 magistrados que aderiram à Nota de Esclarecimento, publicada pela Associação no dia 26 de julho.

De acordo com Siravegna, o documento assinado pelos magistrados demonstra não apenas a união da classe, mas o repúdio a atitudes que resultem em desrespeito, sob qualquer forma de manifestação. O documento também foi entregue para Sérgio Fernandes Martins, Corregedor-Geral de Justiça, e ao presidente da OAB/MS, Mansour Elias Karmuche.

A referida nota coloca a Amamsul em favor da juíza Cíntia Xavier Letteriello, que se envolveu em um imbróglio com o advogado Júlio César Marques no dia 24 deste mês. Ela determinou a prisão do profissional durante uma audiência de conciliação que analisava o pedido de um pai para não pagar mais pensão à filha, que já tem 21 anos de idade.

Conforme noticiado pelo site MS Hoje, durante a audiência houve um desentendimento entre o advogado e a juíza, que alegou ter sido desacatada e acionou os policiais do TJ para conduzir Júlio até uma delegacia para a lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O profissional advocatício esteve na Depac, onde assinou o Termo e foi liberado logo em seguida.

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