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Santuário de Fátima fica vazio em dia dedicado à Virgem Maria

O vazio pintou de cinza a celebração do Dia de Nossa Senhora de Fátima, uma das mais populares da Igreja Católica especialmente nos países da língua portuguesa. Pela primeira vez na história, o Santuário de Fátima, em Portugal, não registrou a intensa presença dos devotos. O motivo para tamanha solidão, é claro, está na pandemia do novo coronavírus que assombra o planeta desde o inicio do esquisito ano de 2020.

A data costuma registrar um público de pelo menos 300 mil fiéis no Santuário. Para manter a tradição, uma série de conteúdos foi disponibilizada para que os peregrinos pudessem cumprir com a devoção em casa. Diariamente, a Igreja publicou podcasts com histórias sobre a santa e incentivou que os fieis acendessem velas e usassem a hashtag #peregrinopelocoração.

Pelas redes sociais, o Papa Francisco também se manifestou sobre a data de hoje.

Nossa Senhora de Fátima

Segundo a tradição católica, a Virgem Maria apareceu para três crianças pastores, Lúcia, 10 anos, Francisco, 9, e Jacinta, de 7, em seis ocasiões no decorrer do ano de 1917.

Inicialmente, foi um anjo que se apresentou aos três pastores dizendo ser o Anjo da Paz, depois, o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol.

Na Cova da Iria, onde hoje é a cidade de Fátima, em Portugal, aconteceram seis aparições da Nossa Senhora do Rosário, sempre no dia 13 de cada mês. A sexta foi somente para a Irmã Lúcia.

Em agosto, devido às perseguições que os pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer na Cova da Iria.

No dia 19 de agosto, Ela aparece novamente, então, no Valinhos, também em Portugal.

A santa disse às crianças que era necessário que rezassem muito e que aprendessem a ler. A Virgem também ensinou a eles duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.

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