Exportações de industrializados de MS superam os US$ 2,68 bilhões no ano
A receita obtida com as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul já superou, de janeiro a setembro, US$ 2,68 bilhões, uma alta de 1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou US$ 2,6 bilhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems.
Apenas no mês de setembro, as exportações de industrializados do Estado totalizaram US$ 245,33 milhões, sendo que, no mês, o setor respondeu por 67% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano a participação está em 68%.
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, basicamente o crescimento de 1% na receita obtida com as exportações de produtos industrializados pode ser creditado à comercialização dos grupos Celulose e Papel e Complexo Frigorífico. “Esses produtos continua fazendo a grande diferença, tendo como principais compradores China, Estados Unidos e Itália, no caso da Celulose e Papel, e Hong Kong, Chile e Árabes Unidos, no caso do Complexo Frigorífico”, destacou.
Desempenho
Os grupos de maior destaque nas exportações de produtos industriais de Mato Grosso do Sul são: “Celulose e Papel”, “Complexo Frigorífico”, “Extrativo Mineral”, “Óleos Vegetais”, “Couros e Peles” e “Açúcar e Etanol”, que somados representaram 98% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de industrializados ao exterior. O grupo “Celulose e Papel” registrou receita de US$ 1,53 bilhão, um aumento de 8%, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 1,49 bilhão), tendo como principais compradores China, com US$ 903,5 milhões, Estados Unidos, com US$ 172,7 milhões, Itália, com US$ 124,9 milhões, Holanda, com US$ 104,9 milhões, Reino Unido, com US$ 36,5 milhões, Espanha, com US$ 25,2 milhões, e Coreia do Sul, com US$ 24,9 milhões.
Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida de janeiro a setembro foi de US$ 726,62 milhões, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que 42,3% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas de bovinos congeladas, que totalizaram US$ 307,5 milhões. Os principais compradores são Hong Kong, com US$ 123,2 milhões, Chile, com US$ 108,4 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 66,3 milhões, China, com US$ 42,3 milhões, Egito, com US$ 41,1 milhões, Irã, com US$ 39,7 milhões, China, com US$ 26,43 milhões, Arábia Saudita, com US$ 38,1 milhões, Japão, com US$ 30,1 milhões, e Uruguai, com US$ 29,4 milhões.