Polícia investiga o assassinato de comerciante e vizinhos apontam para possível engano do atirador
A polícia ainda tenta entender o que motivou o assassinato do comerciante Lucas Ferreira Sanabria, de 28 anos, ocorrida na madrugada deste sábado (07) na Rua Cenira Soares Magalhães, no bairro Lajeado, em Campo Grande. Familiares e amigos da vítima sustentam que a vitima não tinha nenhuma rixa com terceiros e que também não vinha sofrendo ameaças que pudessem justificar o ocorrido.
Os vizinhos da conveniência onde o crime aconteceu disseram para a imprensa que Lucas tinha o comportamento de uma pessoa tranquila, sossegada e muito trabalhadora. Entre eles, a teoria mais correta é de que tenha sido morto por engano. “Sempre conversava com ele e nunca demonstrou qualquer tipo de comportamento agressivo”, relatou um morador que não quis se identificar.
Os vizinhos reclamaram da falta de segurança do bairro. “Ouvi os tiros durante a madrugada, mas não sai para ver do que se tratava. Aqui é uma região de muito movimento e perigo, com muitos assaltos, principalmente nos comércios da rua”, mencionou outro morador, de 61 anos e que reside no local há 20 anos.
O crime
De acordo com a esposa da vítima, que testemunhou o ocorrido, eles estavam atendendo clientes pela grade da porte da conveniência quando um homem desconhecido se aproximou e chamou o Lucas pelo nome, pedindo uma cerveja. Na sequência, o sujeito sacou uma arma, atirou cinco vezes contra ele e fugiu.
Com a ajuda de outros clientes, Lucas foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coophavila, onde faleceu logo após dar a entrada médica. O comerciante foi ferido com dois disparos no abdômen, dois nas costas e um no braço direito. Em um trecho distante 300 metros da conveniência, a policia apreendeu duas cápsulas calibre 9mm.
O caso foi registrado como homicídio simples na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. Ainda segundo a polícia, a cena do crime não foi preservada, já que as mesas e cadeiras e também as munições deflagradas foram todas recolhidas por outras pessoas. Agora estão sendo procuradas imagens de câmeras de vídeomonitoramento para identificar o suspeito.