Capital

Canteiro central da Avenida Afonso Pena é tombado pela Prefeitura

O canteiro central da Avenida Afonso Pena, principal via de Campo Grande, não poderá ser alterado ou sofrer qualquer tipo de mudança. Um decreto (Decreto nº. 13.957) publicado no Diário Oficial do Município (Diogrande) desta sexta-feira (09) decretou o valor histórico e paisagístico como patrimônio da Capital.

Conforme a publicação, os espaços internos dos canteiros centrais da Avenida Afonso Pena e as árvores neles localizadas, no trecho compreendido entre a Avenida Tiradentes, na Praça General Newton Cavalcante, até o início da Avenida do Poeta, passam a ser tombados.

A medida dividiu a avenida em três partes (setores). No primeiro, compreendido no trecho entre a Avenida Tiradentes (Praça General Newton Cavalcante) e a Avenida Ernesto Geisel; O segundo, entre a Ernesto Geisel e a Rua Cel. Cacildo Arantes/Rua Ivan Fernandes Pereira; E o terceiro, que vai até a Avenida do Poeta, na região do Parque dos Poderes.

Especificamente o terceiro setor foi subdividido em ‘porções’: Norte, composta pelo Parque das Nações Indígenas, posicionado ao norte da Avenida Afonso Pena; e o Sul, na faixa lindeira medindo 250m de profundidade, posicionada ao sul da Avenida Afonso Pena.

O decreto proíbe demolir, destruir, alterar, mutilar ou transformar, sem prévia licença do Poder Executivo Municipal, bem como reparar, pintar ou restaurar os espaços internos dos canteiros centrais. As intervenções somente poderão ser destinadas a realçar os valores históricos, culturais e paisagísticos que o bem representa.

“Quaisquer obras ou intervenções, inclusive paisagísticas, no bem tombado, deverão ser precedidas de Guia de Diretrizes Urbanísticas (GDU), expedida pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (PLANURB), como etapa obrigatória para obtenção das licenças e autorização de intervenções.”, diz o decreto. O texto excluí as árvores da espécie Caesalpinia peltophroides (Sibipiruna).

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