Capital

Ferramenta possibilitará maior controle e transparência na regulação de leitos hospitalares

O Município de Campo Grande deverá contar com uma nova plataforma de regulação do acesso à saúde, que está sendo desenvolvida por meio de uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau),  Laboratório de Inovação na Atenção Primária e o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFNR).

Os detalhes do projeto “Regula Campo Grande” foram apresentados nesta quarta-feira (7) a prefeita Adriane Lopes, em reunião que contou com a participação do secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, a adjunta da Saúde, Rosana Leite, equipe técnica da Sesau e desenvolvedores do LAIS.

“É fundamental termos ferramentas que possam melhorar e dar mais resolutividade aos processos de trabalho e fluxos, impactando diretamente na qualidade da assistência. Com isso, poderemos ter um maior controle dos nossos leitos e tornar todo este processo mais transparente e atender o nosso objetivo, que é proporcionar uma saúde melhor para a nossa população”, destaca a Prefeita.

Através da ferramenta de controle interno será possível visualizar todos os leitos disponíveis, bem como o seu status, se disponível ou não, e eventuais encaminhamentos. As informações poderão ser disponibilizadas aos órgãos de controle, como o Ministério Público.

O objetivo ainda é  auxiliar na solução de alguns gargalos como a dificuldade na padronização do fluxo da regulação em razão da utilização de vários sistemas para controle da regulação  e ausência de painéis de controle da regulação.

Atualmente, cerca de 120 pacientes são regulados diariamente para os hospitais públicos e filantrópicos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Campo Grande.
Outras parcerias
 
O LAIS/UFNR é parceiro no desenvolvimento de outras ferramentas implementadas no serviço de saúde de Campo Grande, como é o caso da Teleinterconsulta. O serviço já está disponível em dez unidades da Atenção Primária e beneficia mais de 100 mil pessoas de suas respectivas áreas de abrangência. Hoje a população conta com atendimento especializado em cardiologia e psiquiatria nas unidades básicas através do serviço.

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