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ALERTA: Criança é suspeita de contrair paralisa infantil no Pará

Uma criança de três anos, residente na cidade de Santo Antônio do Tauá, no Pará, está passando por exames clínicos diante da suspeita de ter contraído o vírus da poliomielite, responsável por provocar a paralisa infantil e que pode até mesmo matar o paciente. Se for confirmada, esse será o primeiro registro em 33 anos no País, o último caso até então foi em 1989 sendo ainda que desde 1994 é considerada erradicada.

De acordo cm o governo do Pará, o poliovírus teria sido encontrado nas fezes da criança nesta quarta-feira (06), mas, como o caso pode também ser indicativo de outras doenças, a Secretaria Estadual de Saúde ainda investiga através de exames específicos.

“Outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré, portanto o caso segue em investigação conforme o que é preconizado no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde”, diz a nota da SES/PA.

Ainda de acordo com a pasta, a criança apresentou sintomas de febre, dores musculares, mialgia e paralisia flácida aguda (PFA) no dia 21 de agosto. Algumas semanas depois, ele perdeu a força nos membros inferiores, sem conseguir se manter em pé.

A coleta de fezes foi realizada no dia 16 de setembro e encaminhada ao Laboratório de Referência do Instituto Evandro Chagas. O laudo, com o resultado positivo para Sabin Like 3 foi emitido na terça-feira (04).

Vacinação fraca no País

A notícia acontece em um momento marcado pela baixa adesão dos pais e responsáveis em vacinar seus filhos contra o vírus. Neste ano, nenhum estado alcançou a meta do Ministério da Saúde de 95% da cobertura vacinal da paralisia infantil.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite terminou na última sexta-feira (30) e apenas 54% das crianças entre seis meses e cinco anos, que formam o público alvo, foram imunizadas em todo o Brasil.

Os estados da Paraíba (86,8%), Amapá (82,5%) e Alagoas (74,6%) foram os que mais vacinaram enquanto que Pará (38,2%), Distrito Federal (33%) e Rio de Janeiro (30,5%) os que menos vacinaram as crianças contra a pólio.

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