Preço do gás de cozinha segue estável em Mato Grosso do Sul
Com custo médio de R$ 111,59, o preço do gás de cozinha segue estável em Mato Grosso do Sul. O valor é referente ao botijão de 13 kg, o mais comum nos lares brasileiros. Levantamento mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta, ainda, que o produto sul-mato-grossense é um dos mais baratos do País.
Enquanto Mato Grosso do Sul tem o preço de R$ 111,59 para o consumidor final, Mato Grosso registra valor de R$ 134,30, Rondônia de R$ 133,81 e Acre de R$ 130,67. Os custos mais baixos são do Rio de Janeiro (R$ 101,06) e Pernambuco (R$ 102,92). Já o preço médio nacional é de R$ 112,55.
Há dois meses, em meio a alta da inflação, o governador Reinaldo Azambuja decidiu manter congelada a pauta fiscal do gás de cozinha no Estado, que é o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) e serve de base para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços (ICMS).
Com a decisão, a pauta do botijão de gás no Mato Grosso do Sul segue sendo R$ 5,6770 por quilo, ou R$ 73,80 para o botijão de 13 kg. E a cobrança do imposto estadual é feita sobre esse valor. Aqui, a alíquota do ICMS sobre o botijão é de 12% – a mais baixa do Brasil e a mesma praticada em outros 10 estados. Os demais mantêm cobrança superior, chegando a 18% em Alagoas, Minas Gerais e Paraná.
No Estado, o ICMS do botijão de 13 kg do gás de cozinha custa R$ 8,86. A margem bruta de distribuição é de R$ 19,02 e a de revenda R$ 28,80.
Em Campo Grande, o produto pode ser encontrado por diversos preços, que vão de R$ 105 a R$ 125 nos locais pesquisados pela reportagem. O valor depende da forma de pagamento, dinheiro, pix ou cartões de crédito e débito. “Não cobramos taxa de entrega e estamos priorizando o cliente, que já paga caro por outros produtos do dia a dia”, diz o funcionário de uma revenda no Jardim Veraneio, Paulo Henrique, de 28 anos.