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Droga colorida é a nova ‘arma’ dos traficantes para enganar cães farejadores

Nem mesmo os mais eficazes e treinados cães farejadores da polícia sul-mato-grossenses conseguiram detectar o transporte de uma cocaína diferente, que acabou apreendida em um hotel no centro de São Paulo (SP) na semana passada.

O entorpecente foi preparado para não ter o seu cheiro perceptível, para isso, os traficantes colocaram substâncias químicas tingindo e disssimulando a droga, que foi transportada em embalagens de achocolatado em pó, suco de macã em pó e maca peruana.

Ao todo, foram 35 quilos de cocaína apreendida nas cores vermelha, amarela e marrom, sendo que a traficante responsável, de origem filipina, relatou ter transportado o entorpecente a partir de Campo Grande.

A filipina presa já vinha sendo monitorada há dois meses pela polícia. Segundo a investigação do caso, ela fazia a viagem entre MS e SP na modalidade ‘bate e volta’ sempre de ônibus, sendo aquela a sua terceira vez.

Após ser apreendida, a cocaína passou pelo colorimétrico e ficou marrom ao invés de azul, como ocorre com a cocaína comum. O material foi encaminhado para o Instituto de Criminalista de São Paulo, que realizou mais testes e verificou que se tratava de um tipo de cocaína muito raro.

Para a policia, não se trata de uma nova droga que está em circulação, mas sim de uma nova técnica para driblar a fiscalização da policia e facilitar a entrada do entorpecente no País.

Além disso, a investigação pontua que a cocaína não ia ser servida ao consumidor final do jeito que foi ministrada para o tráfico, provávelmente passaria por um processo de limpeza para regressar ao branco orignal. O caso segue em investigação para tentar descobrir a origem da droga e o destino final.

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