Guarda Civil Metropolitana terá fuzil para uso em operações especiais
Cerca de 40 guardas civis metropolitanos de Campo Grande deverão passar a usar fuzis de calibre 5.56, um dos mais comuns do País. O armamento será destinado apenas ao GPI (Grupo de Pronta Intervenção) da instituição municipal, que atende ocorrências de maior complexidade e perigo.
A informação sobre a aquisição dos fuzis aconteceu nesta quinta-feira 921), através de um decreto publicado no Diário Oficial do Município (Diogrande), no qual autoriza o uso de armas de longa distância pelos servidores.
Em entrevista para imprensa, o secretário municipal de Segurança Pública, Valério Azambuja, explicou que serão comprados 10 fuzis neste primeiro momento. Cada arma deste porte tem o custo de R$ 16 mil, sendo por tanto investidos R$ 160 mil com recursos do tesouro municipal para o reforço da Guarda Civil Metropolitana. Ainda segundo o títular, a previsão é de que em até 90 dias o primeiro grupo já esteja munido dos fuzis.
Com relação ao preparo dos servidores para o uso das novas armas, o secretário garante que foi feito um treinamento com a Polícia Federal, além de exames psicólogicos e demais testes de aptidão. “Testamos e treinamos os guardas com o uso dos fuzis. Esses são armamentos considerados leves e mais fáceis para se trabalhar. O armamento será usado na realização de operações conjuntas com a Polícia Militar e Civil e não no dia a dia, como acontece com as pistolas”, explicou.
De acordo com a fabricante, a Taurus, o fuzil de calibre 5.56 semiautomática, que será utilizado pela Guarda Municipal de Campo Grande, é considerado o mais ideal para o uso das forças policiais. A arma possui capacidade de 30 tiros, com cano de 14,5″ de comprimento e sistema em ação simples e semi-automática. Baseado na consagrada plataforma M4/M16, é considerada uma arma extremamente confiável, leve, de fácil emprego e manutenção. Utilizada também para a prática do tiro esportivo.