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Filho de Delinha busca apoio para transformar ‘velha casinha’ em museu

Roupas, objetos pessoais, cadernos com composições e receitas, títulos de personalidade pública entre diversos outros itens que então pertenciam a cantora Delinha, ex-parceira musical do também já falecido Délio, podem ser expostos em um museu. O projeto está sendo trabalhado pelo filho da artista, o músico João Paulo Pompeu, que também é o responsável pela manutenção de todo o acervo deixado pela eterna ‘Dama do Rasqueado’.

Delinha foi encontrada morta na madrugada do dia 16 de junho em sua cama, na chamada ‘Velha Casinha’ do bairro Amambai, onde a artista sempre morou com a família mesmo nos tempos do auge de sua carreira. De acordo com João Paulo o museu deve ser construído no próprio imóvel. “A gente sabe que isso tudo tem um valor histórico muito grande, a gente tem que estudar o que vai passar para o museu, o que vai ser feito, como vai ser administrado”, comentou ele.

O vereador Ronilço Guerreiro é um dos que abraçou a causa. “Essa é uma das histórias mais bonitas da cultura sul-mato-grossense e precisamos imortalizar esse legado que a Delinha nos deixou. Eu conversei com o João Paulo, que também quer que a antiga casa que eles viveram se torne um museu com as roupas, acessórios e peças que ela guardava. Vamos em busca de tornar esse sonho realidade”, comentou ele, durante uma visita ao gabinete.

Ainda segundo Ronilço, todas as homenagens são importantes, por isso quer realizar um Tributo à Dama do Rasqueado. “Vou propor uma sessão em homenagem a Delinha, um tributo, relembrando um pouco desse grande nome de nossa música e que merece ser sempre lembrada por sua luta e por ter levado o nome de nosso Estado por tantos lugares”, adiantou o vereador. Ainda não tem uma data para acontecer a homenagem, mas Guerreiro já tem alinhado o projeto para ser apresentado nos próximos dias para apreciação da Casa de Leis.

Para que a casinha deixada pela cantora se transforme em um museu é necessário um longo processo jurídico. Segundo o vereador, por agora será feito um abaixo-assinado para que a população possa se envolver e apoiar a iniciativa, depois serão buscados apoios por parte da Prefeitura, Secretaria de Cultura e Turismo e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). Para a implantação do museu também será necessário um valor para investimentos, que não foi orçado pelo filho ainda.

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