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MDB deve ‘ceder’ três estados para PSDB apoiar Simone Tebet na disputa da Presidência

Para apoiar a pré-candidatura da senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) à Presidência da República, a cúpula do PSDB fez uma última proposta ao partido aliado: conceder aos tucanos a disputa do Governo do Estado de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco. A liderança emedebista tem até o dia 08 deste mês para dar a sua resposta.

Mato Grosso do Sul, que também tem na disputa candidatos dos dois partidos envolvidos, não foi citado na negociação. Com isso, os prés-candidatos André Puccinelli (MDB) e Eduardo Riedel (PSDB) continuam com suas campanhas separadas. Vale destacar que nenhum dos dois definiu ainda o nome para vice em suas respectivas chapas. Dependendo do cenário nacional, o tucano pode acabar se tornando o vice de André.

No encontro de hoje, estavam presentes o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo; Eduardo Leite, ex-governador do RS; os senadores Tasso Jereissati (cotado como possível candidato a vice na chapa de Simone) e Izalci Lucas; além dos deputados federais Paulo Abi-Ackel e Aécio Neves, que foi o candidato à Presidência pelo partido em 2014.

As informações foram publicadas pela jornalista Julia Duailibi, em sua coluna no site G1. Segundo a publicação, ao término do encontro, Araújo ligou para Baleia Rossi, presidente do MDB, na frente de todos, e informou a condição para apoiar a senadora emedebista. No ato, ele deu o prazo de resposta até quarta-feira (8) e, um dia depois, o PSDB informa oficialmente sua posição na disputa presidencial.

O cenário escolhido pelas lideranças tucanas envolve interesses pessoais. Em Minas Gerais, a intenção é lançar o deputado federal Marcus Pestana ao governo com apoio do MDB, que pretendia lançar Carlos Viana, hoje no PL de Jair Bolsonaro. No Rio Grande do Sul, o até então presidenciável Eduardo Leite deve tentar a reeleição, mas tem como concorrente pelo MDB o deputado estadual Gabriel Souza, de quem os tucanos almejam o apoio. Já em Pernambuco, a intenção é lançar Raquel Lyra pelo PSDB contra o deputado federal Danilo Cabral, que pretende concorrer pelo PSB e que teria o apoio do MDB.

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