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Criança pode ter sido abusada dentro de Emei de Campo Grande

Uma professora está sendo investigada pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) por crime de abuso sexual contra uma criança de três anos. Os fatos teriam ocorrido dentro da Escola Municipal de Educação Infantil (Emeil) da vila Nasser, em Campo Grande.

De acordo com o registro da ocorrência, a mãe da vítima procurou a delegacia para fazer a denúncia nesta quarta-feira (1º), após a própria filha apontar quem estaria tocando em suas partes íntimas.

A mulher gravou um áudio com o relato da filha. Segundo a versão da vítima, em dado momento a menina foi levada ao banheiro da escola, onde a professora “mexeu” em suas partes íntimas. “Ela abaixou a minha calça, aí ela mexeu lá dentro da… dentro da florzinha”, cita a criança.

A menina já foi ouvida no setor psicossocial da delegacia, onde confirmou todas as informações, além de dar outros detalhes dos fatos, que aconteceram há três semanas. Após ser ouvida, a criança foi encaminhada para exame de corpo de delito para comprovar se houve abuso sexual.

Segundo o depoimento da mãe da vítima, de 25 anos, ela notou que a criança estava com as partes íntimas vermelhas e com assaduras ao dar banho na filha. Na conversa, a menina confessou que “foi a prô que apertou”. A filha relatou também que isso aconteceu uma vez quando ela estava dormindo. A vítma fica em tempo integral na Emei.

Nesta quarta-feira, a mãe combinou com a filha que ficaria na janela da sala de aula e pediu para que ela apontasse para qual das professoras tinha tocado em suas partes íntimas. Na sequência, a criança indicou a responsável e a mãe acionou o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) pelo telefone 190, pedindo orientações sobre o que fazer. A polícia foi acionada e a diretora da Emei registrou a situação em ata.

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que afastou a funcionária do trabalho. “A investigação cabe às autoridades competentes. A secretaria já atua nas unidades oferecendo atendimento psicológico aos servidores e alunos, e também às famílias, caso assim desejem. A Semed prioriza a garantia integral e proteção da criança e repudia qualquer tipo de violência”, diz a nota da pasta.

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