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Polícia já ouviu amigos e familiares de adolescente brasileira encontrada morta no Paraguai

A polícia continua investigando a morte da adolescente brasileira de 14 anos, cujo corpo foi encontrado em uma vala nos fundos de um shopping na cidade de Pedro Juan Caballero (PY), na terça-feira (26), após ela desaparecer de seus familiares por quatro dias. De acordo com a atualização do caso, quatro amigos que estiveram com a vítima pela última vez, na sexta-feira (22), são as principais testemunhas do que aconteceu.

A polícia ainda não tem uma linha do que pode ter acontecido e não descarta nenhuma hipótese, tanto como homícidio, feminicídio, suícidio e até mesmo acidente, já que chovia forte na fronteira no dia do seu desaparecimento. A perícia, ao analisar os restos mortais, constatou que a adolescente recebeu uma forte pancada na cabeça de algum objeto, o que provocou a sua morte na hora. Também pontuou que o corpo foi desovado na vala ou, no máximo, pode ter sido arrastado pela força da chuva.

Até o momento, as testemunhas apontaram duas versões para a morte da menina. A primeira de que ela teria discutido com um policial paraguaio na noite de sexta-feira e, depois disto, não mais a viram com vida. A segunda narra que a adolescente estava com um grupo de amigos em um veículo quando começou a chover e ela saiu pela janela em direção à vala.

No registro policial do caso, feito por duas irmãs da adolescente morta, consta que na sexta-feira ela saiu de casa dizendo que iria até um bar, denominado Bambu Bar, no centro de Ponta Porã, onde encontraria com seus amigos. Mais tarde, uma amiga da adolescente informou por telefone que todos estavam em um veículo parado próximo ao Trevo da Cuia aguardando a chuva passar.

Na ocasião, essa mesma amiga disse para as irmãs que a adolescente teria sofrido um surto e que tentou pular a janela do veículo dizendo: “Eu sou uma sereia, preciso ir atrás do meu sereio”. No entanto, a menor conseguiu sair do carro e correu pátio do shopping, não sendo mais encontrada pelos amigos. Ainda conforme o registro policial, o celular da adolescente estava na posse da amiga até três dias depois do seu desaparecimento e não devolveu o aparelho desde então.

Pelas redes sociais, o secretário municipal de Segurança de Ponta Porã, Marcelino Nunes, disse que as investigações da Polícia Civil de Ponta Porã e também da Polícia Nacional do Paraguai estão bem avançadas. “Algumas informações chegaram para a Guarda Civil Municipal de Fronteira de Ponta Porã detalhando alguns casos sobre o que teria ocorrido dentro do veículo em que estava Luana, nominado inclusive algumas pessoas”, postou, acrescentando que no decorrer da semana o caso deve apresentar novidades.

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