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Sem punição eficaz, cresce o furto de fios de energia dos semáforos de Campo Grande

É um problema antigo, mas de díficil combatimento por parte da segurança pública. A culpa, é claro, está na baixa penalidade, que favorece a prática do crime, provocando constantes problemas no trãnsito de Campo Grande. O furto de fios de energia elétrica tem ocasionado apagões na iluminação pública de ruas e avenidas e afetando, principalmente, o funcionamento dos semáforos.

Somente na manhã desta quarta-feira (23) foram registrado seis furtos de fios de semáforos, todos na região do Jardim Centenário. De acordo com a equipe de gerência de sinalização semafórica da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), os furtos aumentaram no período da pandemia.

Os furtos aconteceram nos semáforos das ruas Lagoa da Prata com a Campestre, na Campestre com a Thyrson de Almeida, Arquiteto Vilanova Artigas com Thyrson de Almeida, Raquel de Queiroz com a Thyrson de Almeida, Fernando Côrrea da Costa com Ernesto Geisel e Gunter Huns com Panambi Vera. A equipe técnica já está solucionando a falha.

Até o dia de ontem (22), segundo a Prefeitura, 2.671 metros de cabos elétricos já tinham sido roubados na Capital, o que gerou um custo de mais de 700 mil reais aos cofres públicos. “A maioria dos casos de semáforo desligado é por conta de furto”, declara o gerente de sinalização semafórica, Fernando Henrique Caetano.

Ainda segundo ele, apesar de todo o esforço dos técnicos em dificultar o furto, os marginais sempre conseguem extrair os cabos. “Nós já realizamos as medidas necessárias para dificultar o acesso aos roubos, mas eles conseguem ainda retirar da fiação, cortando com linha de nylon”, comentou.

Na semana passada, equipes da Operação Ferro Velho encontraram mais de 30 quilos de fios de cobre em ferros-velhos da Capital. Além disso, foram registrados 570 ocorrências de casos como vandalismo e destruição de material semafórico.

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