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Ex-vereador Renato Vidigal será solto, mas com tornozeleira eletrônica

Preso desde o inicio de janeiro por ter agredido a namorada, Renato Oliveira Garcez Vidigal, ex-secretário de saúde de Dourados, vai responder o processo em liberdade e com o uso da tonozeleira eletrônica. O político obteve a decisão favorável publicada no Diária da Justiça de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (14).

Entre outras coisas, a defesa do réu sustentou que, caso fosse solto, Renato Vidigal não moraria na mesma cidade que a ex-namorada.

O juiz aceitou o pedido e reforçou que, com o fim das investigações, não havia mais risco do ex-secretário tentar influenciar o depoimento da vítima e das testemunhas.

O magistrado citou que as medidas cautelares seriam suficientes para garantir a aplicação da lei pelo crime. Entre as medidas está permanecer a uma distância de 250 metros da vítima, não falar com ela em hipótese alguma e nem os familiares por qualquer meio de comunicação.

Renato Vidigal está detido no Estabelecimento Penal Máximo Romero, em Jardim. Além da tornozeleira eletrônica, o político também deve seguir algumas determinações, como recolhimento noturno às 20 horas, manter o endereço sempre atualizado e comparecer a todos os atos do processo.

O descumprimento de qualquer uma das determinações pode mandar Renato de volta para a cadeia.

Crime de corrupção

Além do caso de violência contra a mulher, Renato Vidigal também responde por desviar recursos públicos destinados à aquisição de alimentação hospitalar para pacientes internados e acompanhantes entre os anos de 2017 e 2018, quando estava como secretário municipal de Saúde de Dourados.

À época, de acordo com o Ministério Público, Vidigal e mais quatro pessoas, duas delas funcionárias da Secretaria de Saúde e uma gerente da Fundação de Serviços de Saúde de Dourados (Funsaud), agiram em conjunto com o propósito de desviar recursos destinados à contratação de empresa especializada no fornecimento de alimentação hospitalar.

Para isso, eles teriam fraudado um processo licitatório, falsificaram documentos e subornaram empresa para que não participasse da licitação.

Quando foram denunciados, a defesa de todos os citados negaram a participação dos clientes nos crimes.

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