No desprotegido MS, vírus da gripe já matou 44 pessoas
O vírus Influenza avança em Mato Grosso do Sul, já desprotegido pelo fim das vacinas por parte da Rede Pública de Saúde. Conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (17) pela Secretaria do Estado de Saúde (SES), já são 1.106 notificações da doença ao longo do ano, o número supera o total de casos suspeitos registrados em 2018, que foi de 1.028. O número de óbitos por conta da doença é de 44, o maior dos últimos dois.
Campo Grande é a cidade do Estado com maior registro de vítimas fatais por conta da gripe, com 16 registros confirmados, seguido por Três Lagoas, com seis casos.
Também contabilizaram mortes as cidades de Corumbá (3), Aquidauana (3), Ponta Porã (3), Rio Verde de Mato Grosso (2), Inocência (1), Porto Murtinho (1), Mundo Novo (1), Água Clara (1), Naviraí (1), Inocência (1), Sidrolândia (1), Bonito (1), São Gabriel (1), Nioaque (1), Ribas do Rio Pardo (1) e Deodápolis (1).
Dos 1.106 casos suspeitos da doença, 149 são por Influenza A H1N1, 11 por H3N2, 62 por Influenza A não subtipado, 1 por Influenza B, e 869 por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A gripe provoca febre alta, mal-estar, dores de cabeça, espirros constantes e tosse. Em alguns casos de H1N1, pode haver também dificuldade para respirar ou falta de ar. Quando os sintomas aparecem, o aconselhável é procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima da residência do paciente para o diagnóstico médico e tratamento adequado.
A campanha de vacinação contra a gripe acabou no início de junho, juntamente com todo o estoque disponível nas unidades de saúde do Estado. Agora, quem deseja se imunizar contra o vírus deve procurar uma clínica particular e pagar pela vacina.