Novo mapa logístico de MS terá R$ 954 milhões em obras de pavimentação e restauração de rodovias até final de 2022
Ao promover um novo perfil econômico e de desenvolvimento regional, o governador Reinaldo Azambuja estabeleceu como prioridade abrir novos caminhos de produção, reduzindo os custos de transporte e criando cenários favoráveis no competitivo mercado externo. Mais de 1.000 km de estradas foram pavimentados, interligando os parques industriais e o agronegócio com as principais rotas de escoamento rodoviária e hidroviária.
A política de fomento à industrialização e aumento da produção e competitividade do Estado é formada em um leque de ações estratégicas, onde, junto com a melhoria da malha rodoviária e a reativação da Hidrovia do Rio Paraguai, o Governo do Estado criou um ambiente favorável aos negócios com reformas profundas para recuperar a capacidade financeira e manter os investimentos em áreas prioritárias, como educação, segurança e saúde.
As obras rodoviárias de pavimentação, restauração e implantação concluídas em sete anos (2015-2021) e em execução, interligando as regiões produtoras de matéria-prima (grãos, celulose, carne) e industrializados, criaram um novo mapa logístico de transportes de Mato Grosso do Sul, hoje no centro da Rota Bioceânica (Brasil-Chile). Somado aos investimentos do Estado (R$ 5 bilhões), incorpora-se a esta infraestrutura os modais ferroviário e hidroviário.
Atualmente, o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, coordena um pacote de obras viárias em andamento, em 69 municípios, com previsão de conclusão até final de 2022 de 512 km de rodovias pavimentadas e 156 km de restauração, totalizando investimentos de R$ 954 milhões. No Pantanal, mais de 600 km de estradas estão sendo implantados com revestimento primário (cascalhamento), interligando uma região isolada secularmente.
Rotas de produção e turismo
“Nós estamos ligando regiões produtivas importantes. O Estado recuperou a capacidade de investir e se tornará uma zona de convergência dos mercados importador e exportador. É por isso que nós somos o primeiro em investimento per capita do Brasil. A economia vai bem e os investimentos são importantes porque fortalecem a estrutura de logística, tornando nossos produtos mais competitivos”, afirma o governador Reinaldo Azambuja.
Um dos principais eixos rodoviário com pavimentação em execução abrange municípios das regiões sul e sudoeste – Guia Lopes, Jardim, Antônio João, Caracol, Bela Vista e Ponta Porã -, interligando as MS-270, MS-382 e MS-166, numa extensão de 130 km, com as BR-060 e BR-267 (Rota Bioceânica). A chegada do asfalto na MS-162 (56 km, dos quais 40% concluídos) amplia o corredor de escoamento no celeiro de produção de Dourados, Maracaju e Itaporã.
Até meados de 2022 deve ser concluído o primeiro trecho (25 km) da MS-345, entre Anastácio e Bonito, beneficiando importante rota do turismo de pesca e ecoturismo, e a ligação Camapuã-Ribas do Rio Pardo, onde está em construção uma das maiores fábrica de celulose do mundo, rodovias estas com acesso às BR-262 e BR-163. No Cone Sul, a pavimentação da MS-295 encurta a distância de Eldorado e Itaquirai ao Porto Santo Antônio, no Rio Paraná.
“A logística é fundamental para potencializarmos o Estado”, sustenta o governador. “Estamos avançando com o nosso vizinho Paraná a implantação de um novo corredor ferroviário, ligando Cascavel a Maracaju, e temos a garantia do governo federal na retomada do processo de reconstrução da Malha Oeste, que nos liga ao Pacífico pela fronteira com a Bolívia, uma rota que torna a nossa Corumbá um importante eixo de escoamento de riquezas”, pontua.
Crescimento harmônico
O novo mapa logístico, segundo Reinaldo Azambuja, busca garantir as condições futuras de desenvolvimento e da integração. Ele prevê que Mato Grosso do Sul será, no futuro, a principal área de influência da Rota Bioceânica, do ponto de vista da integração social e cultural, quanto da expansão econômica entre os principais centros consumidores, com sistema de transporte interligado aos portos do Atlântico (Paranaguá e Santos) e do Pacífico (Chile).
De acordo com os dados da Secretaria de Infraestrutura, de janeiro de 2015 a dezembro de 2021, o Governo do Estado já investiu em implantação de pontes, manutenção, pavimentação asfáltica, entre outros, cerca de R$ 5 bilhões. Um montante que, na avaliação do secretário Eduardo Riedel, se converte em oportunidades, consequentemente em renda, em empregos. A meta do Estado é construir mais de 160 pontes de concreto, ao custo de R$ 220 milhões.
“O nosso compromisso é com o crescimento harmônico e equilibrado, para gerar emprego e renda para nossa gente e tornar o Estado mais competitivo”, ressalta Riedel. “Estamos falando no ciclo produtivo do desenvolvimento. Quando se investe em uma estrada, estamos considerando desde a economia de recursos do produtor rural até a vinda de uma indústria que vai gerar empregos, com uma infinidade de benefícios, vai além do asfalto.”
As obras de restauração de rodovias estaduais em execução somam 157 km, ao custo de R$ 122,5 milhões. Está em andamento a reimplantação asfáltica em 52 km da MS-382, entre Guia Lopes da Laguna e Bonito – principal acesso ao destino turístico a partir de Campo Grande -, e de 85 km da MS-162, no trecho Sidrolândia-Maracaju. As obras seguem também na MS-180 (Iguatemi), MS-480 (Bataiporã) e MS-156 (acesso ao Núcleo Industrial de Dourados).