Prazo para registro da área plantada com soja em Mato Grosso do Sul termina dia 10 de janeiro
Com o prazo final do plantio da soja em Mato Grosso do Sul encerrado no dia 31 de dezembro – data pré-estabelecida como devido as estratégias de defesa sanitária vegetal para reduzir a incidência de ferrugem asiática – cabe aos produtores atenção especial com relação ao prazo para registro da área plantada, que termina nesta segunda-feira (10).
Conforme a Lei n° 3.333 é obrigatório informar à Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal) até o dia 10 de janeiro. O registro pode ser feito no site http://www.servicos.iagro.ms.gov.br/plantio . A não informação ao órgão pode acarretar em penalidades ao produtor.
Safra 2021/2022
Diferente das primeiras estimativas que davam conta de que Mato Grosso do Sul pudesse atingir produtividade de até 58 sc/ha, o que novamente seria uma safra recorde considerando ainda a área plantada que é a maior da história (com 3,8 milhões de hectares), hoje o setor trabalha com a probabilidade de quebra devido à estiagem e busca apoio do Governo Federal para reduzir os impactos junto ao setor produtivo e na economia.
De acordo com o Secretário Jaime Verruck, da Semagro, os técnicos estão a campo para fazer um estudo, mas o que se sabe até o momento é que em lavouras da região Sul (onde estão concentras 65% da área plantada com soja) as perdas estão consolidadas.
O Monitor de Seca da ANA (Agência Nacional de Água) indica que todos os municípios de Mato Grosso do Sul estão enfrentando seca de moderada a extrema e as chuvas estão entre 40% a 50% abaixo da média histórica e a tendência é essa situação perdurar até março.
Após reunir-se com as diretorias da Famasul e Aprosoja, o governador Reinaldo Azambuja, decretou situação de emergência nas 79 cidades do Estado, em função da seca e estiagem.
A escassez de chuvas não ocorre apenas em Mato Grosso do Sul. Todos os Estados da Região Sul estão sentido os efeitos da estiagem. Em Santa Catarina, o secretário de Agricultura Altair Silva reportou perdas de até 80% nas lavouras de milho. No Paraná o problema se repete em menor ou maior intensidade em todas as regiões, conforme o secretário de Agricultura Norberto Anacleto Ortigara.