Com obra em fase final, erosão na cabeceira do Joaquim Português já ficou no passado
Embora tenham sido passageiras, as recentes pancadas de chuvas que caíram sobre Campo Grande nos últimos dias já revelam a eficiência das intervenções realizadas na cabeceira do Córrego Joaquim Português, no Parque Estadual do Prosa.
Quem passa pela Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, na altura da rotatória do Condomínio Beirute, vê outro cenário, diferente do que causava certo medo, por causa do avanço da erosão. Na cabeceira do Joaquim Português, nada impedia que a água da chuva levasse, pouco a pouco, “um pedaço” do solo, como mostra a imagem ao lado.
O sedimento oriundo, também, da erosão foi parar no principal cartão postal de Campo Grande, o lago maior do Parque das Nações Indígenas. Muitos se recordam o triste cenário do lago assoreado, era preciso uma intervenção que acabasse de vez com o problema, e o Governo do Estado executou sua parte.
Agora, a erosão deu lugar ao enorme campo (foto destaque), ainda limpo, onde serão plantadas mudas de árvores. Embaixo desse solo, agora firme, foram instalados tubos de concreto por onde passam as águas do piscinão, construído no outro lado da Avenida do Poeta, chamado também de “bacia de acumulação”, para controlar a água da chuva.
Para que a população pudesse desfrutar dessa área recuperada, de preservação ambiental, foram meses de trabalho intenso, intervenções que causaram certo transtorno no trânsito do Parque dos Poderes, já que por alguns momentos, algumas ruas precisaram ser interditadas para a instalação dos tubos de concreto e serviços de drenagem e pavimentação.
“Toda obra gera certo transtorno, mas quando vemos o resultado dá orgulho. Essa obra mostra o quanto o Governo do Estado se preocupa com a preservação do nosso meio ambiente, com a qualidade de vida da nossa população”, pontuou o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.
Com investimento de R$ 4,7 milhões, de recursos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a obra está em fase de finalização. Segundo o engenheiro responsável, Rogério Shinohara, resta apenas o plantio de mudas onde havia erosão e a pavimentação da Rua Jerônimo Corboda, em frente ao Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua – CETREMI.